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A Câmara de Mortágua vai investir 1,1 milhões de euros na construção de casas que vão ser arrendadas a preços acessíveis no concelho. A autarquia aprovou a abertura do concurso público para obras em 10 fogos habitacionais, no âmbito de uma candidatura efetuada ao programa Habitação a Custos Acessíveis.
A empreitada prevê a requalificação, ampliação e reconversão da antiga escola primária de Mortágua e da área envolvente, onde vão ser criados oito apartamentos T2 e dois T1, num investimento financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
O prazo de execução da empreitada é de um ano (365 dias), sendo que o objetivo é que possa iniciar até ao final deste ano e ficar concluída até ao final de 2025, adianta o município.
A Câmara de Mortágua também garantiu um financiamento de 3,5 milhões de euros para a criação do parque público de habitação municipal. Além disso, também foi apresentada uma candidatura para a construção de 24 novos fogos numa bolsa de terrenos.
“O investimento na habitação é crucial para fixar jovens e famílias e para o desenvolvimento sustentável do concelho”, disse o presidente da Câmara, Ricardo Pardal, que recordou ainda a segunda fase de expansão do Parque Industrial, cujas obras deverão arrancar entre o final deste ano e o início de 2025 e um projeto que vai aumentar a pressão na procura de habitação.
“É esse caminho que estamos a fazer, no sentido de que as pessoas possam encontrar em Mortágua não só o seu posto de trabalho mas também o seu lugar para viver e constituir família”, afirmou o autarca.
Ainda no âmbito do PRR, a Câmara de Mortágua apresentou uma candidatura ao Programa 1.º Direito, com o objetivo de reabilitar mais de 20 habitações no concelho. O investimento pretende “dar resposta a situações de habitação degradada, melhorando as condições de vida das famílias que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo do acesso a uma habitação condigna”, esclarece o município.
Entretanto, já estão na fase final as empreitadas de reabilitação e reconversão das antigas escolas primárias de Almacinha e do Freixo para alojamento urgente e temporário, dando apoio a situações de transição e emergência habitacional. A escola de Almacinha já foi totalmente recuperada, enquanto que, na escola do Freixo, a obra está em fase de conclusão. O investimento nas duas obras ronda os mais de 254 mil euros.
Ricardo Pardal refere que todas estas intervenções estão integradas na Estratégia Local de Habitação, que passa por proporcionar soluções habitacionais diferenciadas que deem resposta às necessidades e expetativas das pessoas, seja pela construção de novas habitações, seja pela reabilitação urbana.
“O Município está a dar o seu contributo para aumentar a disponibilidade de habitação e a incentivar a um maior dinamismo nesta área, para além do impulso que queremos dar à reabilitação urbana”, remata o presidente da Câmara.