reuniao camara viseu
rio pavia viseu recinto feira de são mateus bom tempo foto genérica
appacdm viseu serra do crasto web
arrendar casa
janela casa edifício fundo ambiental
Estate agent with potential buyers in front of residential house

Em tempos passados, não era o branco que marcava os casamentos, era…

05.05.25

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

05.05.25

Neste Dia da Mãe, o Jornal do Centro entrou em ação com…

04.05.25
rio criz tondela poluição
Tondela_CM_Manuel_Veiga 2
clemente alves candidato cdu lamego
Chefs Inês Beja e Diogo Rocha na ativação Academia dos Segredos Gastronómicos de Viseu Dão Lafões web
cm-penedono-turismo-patrimonio-arqueologico-Dolmen-da-Capela-de-Nossa-Senhora-do-Monte--Penela-da-Beira-
tintol e traçadinho
Home » Notícias » Cultura » A Guerra Colonial a partir de cartas e dos silêncios que ficaram, em cena na ACERT

A Guerra Colonial a partir de cartas e dos silêncios que ficaram, em cena na ACERT

pub
 A Guerra Colonial a partir de cartas e dos silêncios que ficaram, em cena na ACERT - Jornal do Centro
25.03.23
fotografia: Jornal do Centro
partilhar
 A Guerra Colonial a partir de cartas e dos silêncios que ficaram, em cena na ACERT - Jornal do Centro
25.03.23
Fotografia: Jornal do Centro
pub
 A Guerra Colonial a partir de cartas e dos silêncios que ficaram, em cena na ACERT - Jornal do Centro

A Associação Cultural e Recreativa de Tondela (ACERT) apresenta na próxima segunda-feira (27 de março), Dia Mundial do Teatro, a peça “Cartas da Guerra (61-74)”, um espetáculo que aborda a Guerra Colonial a partir das cartas de ex-combatentes e dos silêncios mantidos na época, num conflito que marcou os últimos anos do Estado Novo português.

O pai do encenador do espetáculo, Ricardo Correia, trocou aerogramas diariamente com a sua mulher durante o tempo em que esteve mobilizado na Guiné-Bissau, entre 1972 e 74, tendo decidido queimar tudo após regressar, contou à agência Lusa o também dramaturgo.

Em “Cartas da Guerra (61-74)”, Ricardo Correia parte desse lugar autobiográfico, a escrever “em cima das cinzas” da correspondência trocada entre os seus pais, e dá também voz a outros testemunhos, apoiado na investigação da documentarista Joana Pontes e do seu livro “Sinais de Vida”, em torno da correspondência durante a Guerra Colonial.

No espetáculo, além dos testemunhos de ex-combatentes e da correspondência trocada com familiares, há também referências à “Odisseia” de Homero e um recurso ao ChatGPT, ferramenta de inteligência artificial que funciona como um ‘chatbot’.

“O meu pai tinha uma pequena mala onde guardava algum arquivo, como cartas e imagens do tempo em que esteve mobilizado, e havia ali um mistério para mim. Na nossa casa, falou-se muito pouco sobre a guerra, que foi tão marcante para a geração deles, mas não era partilhada, era até silenciada, por opção, em alguns casos”, notou.

Sem acesso aos aerogramas trocados diariamente entre os seus pais, Ricardo Correia escreveu a partir “das cinzas”, “daquilo que não existe, do que ficou por dizer e do que ficou apagado”.

Todo o espetáculo, apesar de recorrer a documentos, factos e testemunhos reais, acaba por ser um exercício de imaginação e ficcionalização, que procura ocupar os silêncios que foram sendo deixados.

“Há um silêncio e eu tento ocupar esse silêncio. A peça é quase como um detetive à procura das palavras que foram trocadas, das sensações que viveram. Imaginamos algumas cartas, outras são factuais”, sublinhou Ricardo Correia.

No meio do processo de escrita, perante a mediatização do ChatGPT, o criador acabou por recorrer àquela ferramenta de inteligência artificial, utilizando para o espetáculo uma conversa registada com o ‘chatbot’, que acabou por contaminar com ficção, transformando o ChatGPT numa “figura humanoide”.

Neste espetáculo, serão convidados ex-combatentes para lerem cartas ou darem o seu testemunho em palco, num momento da peça.

O espetáculo é coproduzido pela ACERT, pelo Cineteatro de Estarreja e pelo Teatro Académico de Gil Vicente (Coimbra). Sobe ao palco às 21h45 de segunda-feira em Tondela.

Um grito de alerta sobre os incêndios florestais neste domingo
No domingo (dia 26) a ACERT recebe o espetáculo “Sob a Terra” às 18h00. A peça da companhia Leirena Teatro toca na temática dos incêndios florestais e conta a história de uma aldeia e das suas gentes em três capítulos, numa terra onde a irresponsabilidade e a ignorância imperam, mesmo quando há quem procura chamar a atenção face ao perigo.

pub
 A Guerra Colonial a partir de cartas e dos silêncios que ficaram, em cena na ACERT - Jornal do Centro

Outras notícias

pub
 A Guerra Colonial a partir de cartas e dos silêncios que ficaram, em cena na ACERT - Jornal do Centro

Notícias relacionadas

Procurar