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O distrito de Viseu fechou 2024 com um aumento no número de novas empresas, mas também com mais insolvências. Além disso, na região a maioria das sociedades são microempresas, de acordo com um estudo da Iberinform. Segundo esta plataforma de informação empresarial, os processos de insolvência no distrito aumentaram 3% em 2024. Já as constituições de novas empresas subiram apenas 1%, mas, ainda assim, contraria a tendência nacional que aponta para um decréscimo de quase 4%.
“Este cenário indica uma ligeira recuperação na criação de empresas, embora o aumento das insolvências sugira que ainda existem desafios a serem enfrentados”, acrescenta a Iberinform em comunicado.
Também de acordo com a Iberinform, as microempresas representam 86 por total do número total de empresas no distrito de Viseu, mas são responsáveis por apenas 14% do volume de negócios.
As pequenas empresas constituem cerca de 12% das empresas do distrito e geram 29% do volume de negócios. Já as médias empresas correspondem a aproximadamente 1% do total, mas representam 21% das receitas. Apesar da escassez de grandes empresas (42), estas são responsáveis por 36% do volume de negócios.
Segundo a Iberinform, esta distribuição das empresas por dimensão revela “uma grande dispersão”. Também segundo esta empresa, a diversidade nos setores de atividade das empresas é “notável” no distrito de Viseu com os serviços a destacaram-se no número de sociedades (37% do total), mas a indústria a pesar mais no volume de negócios (46%).
As empresas criadas nos últimos cinco anos representam 30% do total, enquanto aquelas com seis a 15 anos de atividade correspondem a 33%. Já as empresas com mais de 16 anos de existência constituem 37% do tecido empresarial de Viseu e também são as que têm menor risco de crédito e maior volume de negócios no distrito.
Viseu é o concelho com mais empresas no distrito, com 32% do total, seguindo-se Tondela (7%), Lamego (6%), Cinfães (5%), Mangualde (5%) e São Pedro do Sul (4%). Os demais concelhos representam os restantes 41% das empresas.
A Iberinform acrescenta que, na gestão dos fluxos de caixa (dinheiro que entra e sai das empresas), as empresas de Viseu estão a receber e pagar em menos tempo. O prazo médio de recebimentos passou de 66 para 62 dias e o de pagamento também foi reduzido de 70 para 68 dias.