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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
O Parlamento aprovou a inclusão no Orçamento do Estado da reabertura da Linha do Douro entre Pocinho e Barca d’Alva, uma proposta do Bloco de Esquerda.
Segundo a proposta bloquista, a medida indica que seriam “desenvolvidos todos os procedimentos, realizadas todas as obras e instalados os sistemas eletrónicos de sinalização e demais infraestruturas para garantir a reabertura da Linha do Douro entre Pocinho e Barca d’Alva”.
A Linha do Douro serve o norte do distrito de Viseu, nomeadamente São João da Pesqueira, onde o troço Ferradosa-Freixo de Numão foi recentemente alvo de obras de beneficiação num investimento de 6,7 milhões de euros.
A proposta foi passada pelos deputados, com as abstenções do PSD, CDS e Chega e as votações a favor dos restantes partidos. Em comunicado, a comissão coordenadora distrital de Viseu do Bloco diz que “foi dado mais um passo para que a reabertura deste troço, há muito prometida, se torne uma realidade” e que compete agora ao Governo “iniciar os procedimentos necessários para antecipar os prazos desta reabertura”.
O Bloco de Esquerda recorda que a reabertura da Linha do Douro tem sido alvo de muitas promessas, lembrando que, em outubro de 2022, em Freixo de Espada à Cinta, o então ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, tinha anunciado que o concurso público para a reabertura da Linha do Douro entre Pocinho e Barca d’Alva, com ligação à fronteira, avançaria no primeiro trimestre de 2023, beneficiando 22 concelhos do Norte do país.
A Linha do Douro desenvolve-se ao longo de 191 quilómetros, de Ermesinde (distrito do Porto) a Barca d’Alva (Guarda), estando eletrificado até Marco de Canaveses (Porto). O troço ferroviário de 28 quilómetros entre Pocinho e Barca d’Alva foi encerrado em 1988.