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Património megalítico de Moimenta da Beira: há muito para ver, muito mais para procurar

 Património megalítico de Moimenta da Beira: há muito para ver, muito mais para procurar - Jornal do Centro
18.08.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Património megalítico de Moimenta da Beira: há muito para ver, muito mais para procurar - Jornal do Centro
18.08.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Património megalítico de Moimenta da Beira: há muito para ver, muito mais para procurar - Jornal do Centro

O menir de Alvite, em Moimenta da Beira, considerada um dos melhores exemplares existentes na Península Ibérica, pela originalidade e estado de conservação, é conhecido de arqueólogos e universidades do mundo inteiro. Este é um dos monumentos megalíticos de Moimenta da Beira e que pode agora ser visitado, graças à “boa vontade do povo”. Mas há mais história para descobrir neste concelho que em setembro recebe a Expodemo.

Estátua-Menir de Alvite

Localizada na Quinta dos Caetanos, freguesia de Alvite, para onde, de modo a garantir a sua integridade, foi transferida, está uma das duas estátuas-menir encontradas na serra por populares. É feita em granito e os cálculos aproximados apontam para o Calcolítico/Idade do Bronze Inicial, entre o III e o II milénio a. C. A estátua apresenta um adorno na cabeça. Os olhos, nariz e boca foram gravados. Entre as sobrancelhas dois pontinhos e em cima do rosto uma linha horizontal faz supor pela forma em arco a existência de um chapéu. Na estátua, na zona do peito, encontram-se quatro sulcos que os estudiosos interpretaram como colares. A figura usa uma veste, decorada acima da cintura e apresenta outros elementos decorativos, como uma insígnia no peito e um cinturão. Monumentos como este eram destinados a serem fixados eretos no solo, isoladamente ou agrupados em alinhamentos ou cromeleques, ou ainda associados a outros monumentos megalíticos (dólmenes ou antas).

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Orca de Seixas

Durante o período neolítico, as comunidades tinham já um profundo respeito pelos seus mortos e edificavam monumentos que serviam de local de enterro/culto religioso. A Orca de Seixas, um dos primeiros dólmens portugueses a ser datado pelo método de radiocarbono 14, possui uma entrada e um corredor que alarga e uma fiada de monólitos mais baixos. Usualmente, este tipo de monumento seria tapado por lajes a todo o comprimento o que não acontece com esta, muito provavelmente porque, tal como nas outras mamoas, foram desaparecendo certos elementos com o passar do tempo. O monumento foi escavado por Vera Leisner e Leonel Ribeiro em 1968, tendo sofrido uma nova intervenção em 1999 que resultou no seu restauro e valorização.

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Orca Grande

A Orca Grande destaca-se pela sua imponência. Embora o Homo sapiens sapiens já tivesse uma constituição musculada a atingir 1,80 m, é sempre difícil de imaginar o esforço de pegar em pedras a pesar mais de mil quilos e colocá-las sobre esteios em equilíbrio aparentemente precário. Para se ter ideia, só a laje que cobre esta orca mede cerca de 3,70 m de comprimento e 4,60 m de largura. Crê-se que os monumentos megalíticos mais antigos sejam os dólmens que não possuíam corredor, o que é o caso deste ex- libris da serra. Trata-se de um dólmen aberto simples, poligonal com uma laje no topo. O que se supõe é que há ainda muito para ver, muito mais para procurar.

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Estátua-Menir da Nave

É um menir de pequenas dimensões que, quando isolado, representa um marco territorial ou um símbolo de fecundidade. Os menires podem ter vários tamanhos, chegando a medir vários metros, mas a sua configuração é sempre esta: uma pedra ovaloide, cravada no solo, ao alto. Este exemplar é mais achatado. Este menir constitui-se de extrema importância pois é muito raro encontrar peças destas no centro/norte de Portugal.

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