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Precisamos de atrair grandes eventos para a região de Viseu, diz vice-presidente da AHRESP

Jorge Loureiro diz que o digital veio mudar bastante a forma de trabalhar. AHRESP presente na BTL

 Precisamos de atrair grandes eventos para a região de Viseu, diz vice-presidente da AHRESP - Jornal do Centro
13.03.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Precisamos de atrair grandes eventos para a região de Viseu, diz vice-presidente da AHRESP - Jornal do Centro
13.03.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Precisamos de atrair grandes eventos para a região de Viseu, diz vice-presidente da AHRESP - Jornal do Centro

De que forma a AHRESP apoia as empresas do setor de restauração, alojamento e atividades turísticas em Viseu?

O papel da AHRESP é apoiar diretamente as empresas, neste caso, a delegação de Viseu serve o distrito de Viseu e, portanto, realiza um trabalho de proximidade no apoio daquilo que é o desenvolvimento dos negócios de toda a fileira da restauração e toda a fileira do alojamento que engloba hotéis, turismos rurais, alojamentos locais, guesthouses e apartamentos turísticos.

A AHRESP disponibiliza um conjunto de ferramentas de ajuda aos empresários. Prestamos apoio jurídico, esclarecimentos de mecanismos de financiamento e todas as ferramentas importantes para o desenvolvimento da atividade das empresas nas áreas do turismo. 

Qualquer pessoa que esteja a iniciar um negócio pode recorrer à AHRESP?

Pode e deve. Temos vários programas, nomeadamente para quem está a pensar em criar o seu próprio negócio e abrir os seus estabelecimentos. O contacto connosco deve ser feito de uma forma ainda prematura, antes de abrir o negócio, precisamente porque há um conjunto de regras e legislações para a abertura de estabelecimentos.

É aconselhável que os empreendedores, quando decidem abraçar áreas de negócio que são tão dinâmicas, mas também tão exigentes, que o façam debaixo de um conjunto de conhecimentos sobre a abertura dos seus estabelecimentos e negócios. Esta é a melhor forma de terem a garantia de que as coisas vão correr bem.

O turismo na região centro tem crescido significativamente. Sente que cada vez mais pessoas procuram o interior?

Os resultados conhecidos dizem que em 2024 a região Centro obteve os melhores números de sempre. Foi feito um trabalho muito grande de capacitação, de envolvimento e de melhoria. Precisamos de continuar a tratar muito bem da oferta na área da restauração e do alojamento. Precisamos de aumentar a estadia média na região e para isso precisamos de ter pontos de interesse organizados.

Precisamos que o turista quando chega perceba que tem oferta para visitar bastantes coisas e durante bastante tempo e isso requer um nível de organização muito grande por parte de quem dá a oferta. 

Para isso, é importante manter o que está e abrir mais ainda?

A zona centro tem coisas incríveis, mas mais opções e diversidade é bom para dar mais escolha ao consumidor. A resiliência é fundamental. É importante que os estabelecimentos não fechem logo portas passado algum tempo, pois as coisas demoram tempo a resultar. 

É preciso agir com organização, pois a pior coisa que se pode fazer ao turista é ter uma experiência programada que, no dia em que ele a procura, está encerrada porque houve algum problema na organização.

Há ajudas e incentivos para os mais jovens entrarem neste mundo? 

Há alguns programas de incentivo aos negócios e é desejável que sejamos capazes de atrair jovens. Para isso precisamos de reforçar a nossa oferta de ensino destas áreas do turismo. Na nossa região, temos uma rede de escolas de formação profissional que desempenham um papel importantíssimo, mas é necessário continuar e crescer nesse nível de formação. 

Para crescer em qualidade, precisamos formar mais e melhor os nossos jovens, quer aqueles que estão agora a chegar ao mundo do trabalho, quer aqueles já estão na profissão, e precisam ter condições para crescer e melhorar. 

O setor do turismo foi um dos mais afetados com a pandemia. Há indicadores que demonstrem uma recuperação sustentável?

Foi uma altura muito complicada. Fomos a única associação que esteve permanentemente aberta e ao lado dos empresários. Foi tanta coisa, que até já perdemos memória desse período onde todos os dias havia restrições anunciadas e algumas difíceis de interpretar. A AHRESP com uma equipa avançada, tinha um diálogo permanente com a Secretária de Estado do Turismo e da própria Direção Geral de Saúde. Houve muitos negócios que fecharam. O turismo é uma das locomotivas do nosso país, foi dos que voltou mais rapidamente e estamos a conseguir recuperar. Em 2024 conseguimos superar o ano de 2019.

A própria oferta melhorou bastante. Atualmente temos uma capacidade de atrair um turista muito mais endinheirado do que disponível para consumir. Sentimos que precisamos de crescer no valor que o turista tem para gastar na nossa região. Precisamos de atrair um turista com maior capacidade de despesa.

O que o covid alterou nos hábitos dos consumidores? 

O covid, não foi positivo, mas mudou bastante o consumidor. A Região Centro ultrapassou os 8 milhões de turistas, um volume absolutamente impressionante. Estas regiões do interior, que até então não eram tão procuradas, começaram a ser descobertas. Durante e no pós covid ainda com o receio da proximidade, as pessoas começaram a procurar e ver no interior o refúgio ideal. 

Os turistas cada vez mais se preocupam com questões relacionadas com a natureza, e nesse aspeto, nós já temos o necessário. É algo que ninguém nos tira. 

O que tem sido para que os grandes centros não sejam só Porto e Lisboa?

Há várias dificuldades que a região tem comparativamente com outras que concorrem connosco. Precisamos de uma oferta mais variada, mais organizada. 

Precisamos de atrair grandes eventos, porque é através dos eventos e das iniciativas que nós conseguimos reter mais pessoas no território. Temos efetivamente um défice de eventos.

Não podemos estar só agarrados a um ou dois eventos ao longo do ano, que são de facto de atração ao nível nacional. Precisamos de um bom centro de artes para atrair grandes artistas, é necessário ter espaço para muitas pessoas. 

O digital veio ajudar a dinamizar os negócios?

O digital veio mudar bastante a forma de trabalhar. É incontornável na vida das pessoas e das organizações. Os empresários necessitam ter um posicionamento e uma presença no online e nas redes sociais. Não é sequer pensável ter bom desempenho empresarial e não apresentar conteúdos para atrair consumidores. 

Há muitas pessoas que nasceram nesta época das novas tecnologias, mas também há quem não tenha grandes conhecimentos e necessite ter formações e ajudas para promover os seus negócios. Um negócio que tenha uma presença dinâmica nas redes sociais e no online é uma ajuda para o sucesso. 

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