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por
Jorge Marques
por
Magda Matos
A procura por crédito ao consumo está a crescer nos últimos anos. Depois de uma quebra em 2020, fruto do COVID, em 2023 e segundo o Banco de Portugal, foram feitos quase 1,6 milhões de contratos de crédito ao consumo.
Em 2024, apesar de ainda não existirem dados finais, tudo aponta para uma continuidade deste crescimento.
A justificação para estes números podem ser diversos, contudo e independentemente das razões que levam ao pedido de um crédito pessoal, há coisas que nunca mudam: os cuidados a ter antes da sua formalização.
É sobre isso que lhe falamos neste artigo.
O crédito pessoal é um serviço disponibilizado por bancos e instituições de crédito a pessoas singulares para financiar despesas gerais sem finalidade ou então estudos, saúde, obras, mobiliário ou eletrodomésticos.
Apresenta montantes de financiamento que vão, por norma, dos 200 € aos 75000 €, e prazos de pagamento entre os 24 e os 84 meses, mas que podem chegar aos 120 (10 anos).
É uma tipologia do crédito ao consumo. O crédito automóvel e os cartões de crédito são os outros dois segmentos que o compõem.
Apesar de se tratar de um processo com muito pouca burocracia, escolher o melhor crédito pessoal depende de uma decisão ponderada e cuidadosa. Sabe o que deve analisar? Nós dizemos-lhe.
Para ajudar numa tomada decisão acertada, enumeramos quatro cuidados a ter em conta antes de escolher o seu crédito pessoal. São eles:
Quando pede um crédito pessoal pode indicar, ou não, a finalidade a que se destina. A taxa de juro pode variar conforme o tipo de crédito pessoal que está a pedir: obras, estudos, saúde, consolidado ou sem finalidade, por exemplo.
Por isso, caso esteja categorizado o motivo do seu crédito pessoal, indique-o. A instituição financeira poderá apresentar-lhe condições mais vantajosas caso o faça.
O crédito pessoal tem a si associados um conjunto de encargos que devem ser cuidadosamente analisados para uma melhor decisão. Falamos de:
Todas estas informações são disponibilizadas num documento chamado Ficha de Informação Normalizada (FIN). Por isso, deve ler o FIN das suas propostas para as comparar corretamente e com todos os dados à disposição.
São frequentes as ofertas de crédito fácil, sem o cumprimento dos protocolos devidos e feitos por pessoas individuais. Não se deixe levar por essas soluções. São crime à luz da lei portuguesa.
No nosso país, qualquer entidade autorizada para prestar serviços de crédito, está registada no Banco de Portugal.
Um crédito significa encargos acrescidos. Logo, é importante ter em mente a percentagem do seu orçamento que estará destinada a encargos financeiros. É aqui que entra o cálculo da taxa de esforço.
Além disso, depois deste cálculo, importa perceber se o valor que sobra é suficiente para fazer face a todos os encargos. Garanta que esta decisão não lhe trará riscos de incumprimento ou comprometa outras responsabilidades.