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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
Os empresários da restauração e da diversão noturna e os comerciantes de Viseu veem com bons olhos o plano de libertação do país face à Covid-19 anunciado na quinta-feira (30 de julho) pelo Governo.
A partir do próximo domingo (1 de agosto), os estabelecimentos de restauração e bares e as lojas do comércio deixarão de ter restrições horárias. Os espaços de comes e bebes podem funcionar no máximo até às 2h00 da manhã. Já as discotecas só podem reabrir em outubro, quando arrancar a terceira fase da reabertura, com a entrada assegurada por certificado.
As medidas vão ser tomadas em agosto, setembro e outubro em todo o país e à medida do processo de vacinação contra o novo coronavírus.
Além disso, os restaurantes também deixarão de ter restrições na lotação dos seus espaços. Ainda assim, durante os fins de semana, ainda é necessário apresentar teste negativo ou certificado digital para poder comer.
Perante as medidas libertadoras, o presidente da delegação de Viseu da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Jorge Loureiro, falou de uma “boa notícia” e disse que os restaurantes vão ficar mais aliviados sobretudo com o fim das restrições horárias.
“Vai terminar o estrangulamento dos horários e também se pode funcionar até às duas da manhã, permitindo ter os horários em pleno da restauração e bebidas, mas a nota mais importante é a previsibilidade do calendário dos três níveis que nos permitirão abrir na totalidade”, afirmou ao Jornal do Centro.
No entanto, Jorge Loureiro lamenta os constrangimentos que ainda estão em vigor com a limitação de lotação e a apresentação de testes. O responsável disse que as empresas do setor não recebem apoios há mais de quatro meses e lembra que a AHRESP já enviou ao Governo uma proposta com vista a acabar com os atrasos nos pagamentos.
“Mesmo os pagamentos dos apoios anteriores a março continuam a não chegar às empresas. A AHRESP fez há cerca de 12 dias uma proposta com 10 medidas que, até agora, não tivemos nenhuma resposta. Tivemos o apoio das confederações no pedido de audiência com caráter de urgência ao primeiro-ministro para tratar de todas estas questões e estamos à espera”, referiu.
Associação de comerciantes aplaude fim das restrições horárias
No comércio, também deixa de haver restrições horárias a partir de domingo. A medida mereceu o elogio do presidente da Associação Comercial de Viseu, Gualter Mirandez.
“É positivo atendendo às restrições com que temos andado há cerca de ano e meio. Creio que estamos a dar um passo no sentido de uma maior normalização”, afirmou.
O responsável frisou que há maior fluxo de pessoas nesta altura do ano e que era “importante termos maior disponibilidade e horário para podermos trabalhar”.
Gualter Mirandez criticou ainda a exigência de testes negativos ou certificado de vacinação para se entrar nos restaurantes ao fim de semana, uma medida que o Governo resolveu manter e que o presidente da Associação Comercial de Viseu diz não compreender.
“Continuamos a não entender. Se durante a semana não é preciso apresentar, porque é que é obrigatório no fim de semana? É uma situação que leva a constrangimentos e muitas pessoas retraem-se de ir aos restaurantes exatamente por causa disso”, lamentou.
Reabertura das discotecas é bom sinal para o proprietário do NB
Já as discotecas vão manter-se fechadas pelo menos até outubro. Ainda assim, para Olavo Sousa, proprietário do Grupo Noite Biba em Viseu, a reabertura já é uma luz ao fundo do túnel.
“O primeiro-ministro já tinha dito que as discotecas não iriam abrir antes do final de agosto. Portanto, já sabíamos que não ia ser neste verão. Agora, remetendo para outubro, ficamos com o mês de setembro um pouco encravado, mas tendo em conta que vão obrigar o certificado digital, penso que é uma boa medida”, disse.
Olavo Sousa acredita que grande parte da população mais jovem estará vacinada em agosto e setembro e terá consigo o certificado da vacinação no final de setembro. O empresário também congratula com o facto de não ser necessário realizar testes à porta das discotecas, “o que seria muito desmotivador”.
O dono do NB e de outras discotecas acredita também que os espaços de diversão noturna podem não abrir todos ao mesmo tempo, entendendo que o encerramento durante mais de um ano “deixou muita mossa nas infraestruturas que terão de ser todas testadas”.
“Teremos de ver o que é necessário fazer e aí, com calma, vamos avaliar em agosto e setembro e preparar as coisas para, na reabertura, termos com as casas mais adequadas”, disse.
O empresário Olavo Sousa criticou ainda os apoios do Governo que diz que não servem para as necessidades do setor da noite, que vai acabar a pandemia com prejuízos e dívidas enormes.