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Os sapadores florestais e vigilantes da natureza vão estar em greve esta sexta-feira (28 de junho). As paralisações nacionais foram convocadas pelo SinFAP – Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil, que tem sede em Viseu.
A greve dos sapadores vai Sapadores florestais em greve na época dos incêndios e coincide com a fase mais crítica de combate aos incêndios, que arranca na próxima segunda-feira (1 de julho). Segundo o SinFAP, a paralisação significa “um grito de revolta” e a reinvidicação de “mudanças efetivas”.
O sindicato pede o aumento dos salários, a integração dos sapadores florestais na carreira profissional de bombeiro sapador e a criação de um estatuto profissional para os sapadores do setor privado e pede ao Governo que resolva “a situação caótica em que se encontram mais de 2 mil sapadores florestais”.
“A precariedade, aliada aos baixos salários, fazem dos sapadores florestais os únicos agentes de Proteção Civil que atuam diariamente na defesa da floresta contra incêndios e o único cujo grau de complexidade das suas funções é remunerado com o salário mínimo nacional”, lembra o SinFAP num comunicado divulgado no início de junho, acrescentando que o setor está “descapitalizado em recursos humanos” e que muitos sapadores têm abandonado a profissão.
O SinFAP pede a reforma aos 60 anos, a classificação do sapador florestal como profissão de risco e desgaste rápido, o aumento salarial 25 por cento acima do salário mínimo, o reforço da verba do Programa de Sapador Florestal para os 70 mil euros, a criação de um seguro de acidente de trabalho universal e a reforma do Programa de Sapador Florestal.
O SinFAP espera ainda que o Governo “tenha a coragem de se sentar à mesa” e iniciar as negociações que valorizem os sapadores florestais, mas também as entidades patronais do setor privado, dando-as mais capacidade financeira “para que se possa aumentar salários sem comprometer a sustentabilidade financeira e a perca de milhares de postos de trabalho”.
No mesmo dia do início da greve dos sapadores, também acontece uma paralisação dos vigilantes da natureza, também convocada pelo SinFAP. Estes profissionais também reivindicam a revisão da carreira e, entre as razões, estão ainda o reduzido número de vigilantes e a falta de meios humanos e de trabalho.
Os vigilantes – que querem uma Sindicato de Viseu convoca greve nacional dos vigilantes da natureza – irão concentrar-se em Lisboa, onde farão duas concentrações em frente ao Ministério do Ambiente e à Assembleia da República.
O SinFAP critica os governos por não terem dado para os vigilantes da natureza “um futuro que lhes dê oportunidade para continuar a desempenhar dignamente as suas funções num caminho que é cada vez mais sinuoso, estando em marcha um claro desinvestimento na sua ainda não revista carreira profissional”.