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As relações amorosas, o papel das mães, a solidão, a liberdade, a guerra ou o aquecimento global são alguns dos temas que vão ser refletidos este sábado (25 de junho) num espetáculo comunitário que terá lugar na Quinta da Cruz, em Viseu.
A “Colheita de Deméter” é o culminar do segundo ano de trabalho do projeto “Horta de Deméter”, que juntou 25 jovens de instituições de Viseu em convívio com artistas e horticultores. O cenário tem como pano de fundo as hortas comunitárias que os próprios participantes ajudaram a cultivar no último ano.
O encenador Graeme Pulleyn diz que o projeto foi criado cruzando as artes da terra com as artes performativas, “em que jovens de vários sítios se juntam para trabalhar”.
“Os jovens criam inicialmente uma horta para mexer na terra e, depois, fazem da horta um palco muito insólito e surpreendente para apresentações de teatro, música e criações. São peças que são criadas pelos jovens”, explica.
O espetáculo vai envolver o público presente. Graeme Pulleyn explica que a peça vai ser um “espetáculo em percurso, em que convidamos o público a acompanhar e a assistir a vários temas em diferentes sítios à volta das hortas”. O projeto é inspirado no mito da Deméter e da Perséfone, da Grécia antiga.
“Os mitos são apenas o ponto de partida e, depois, cada grupo de jovens reinventa o mito à sua maneira e conta a sua história, o seu ponto de vista que tem mais a ver sobre o mundo, os seus sonhos, os desejos e a visão para o futuro. É inspirado no antigo, mas com um olhar para o futuro e criado neste presente”, conclui o encenador.
O espetáculo acontece às 19h00 e tem entrada gratuita. Uma das novidades será, durante a apresentação, a distribuição de alimentos preparados com produtos crescidos nos talhões de horta ao público que assiste ao espetáculo.
A “Horta de Deméter” é apoiada pelo programa PARTIS & Art for Change, das fundações Calouste Gulbenkian e La Caixa, e pela Câmara de Viseu, com o apoio também da Escola Superior Agrária de Viseu.