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Os trabalhadores da fábrica automóvel da PSA em Mangualde mostram-se preocupados com o futuro da produção na empresa.
A unidade retomou a laboração esta quarta-feira (9 de junho), depois de ter estado parada durante duas semanas, novamente por causa da falta de semicondutores (chips) para a produção dos carros.
O sindicalista Telmo Reis admite alguma incerteza porque a falta de material pode atrasar mais vezes a produção na PSA. Além disso, revela que o banco de horas que é disponibilizado aos trabalhadores da fábrica tem vindo a reduzido por causa das paragens.
“Já parámos várias vezes este ano e esta foi uma paragem mais prolongada, ou seja, duas semanas. Estamos a esgotar a bolsa de horas e não sabemos o que vai ser daqui para a frente. Faltam semicondutores e matéria-prima e isto não é uma coisa que se resolva de um dia para outro”, lamenta.
Telmo Reis lembra que a paragem da PSA foi acompanhada “por outras empresas do setor automóvel que pararam pelo mesmo motivo” da falta de semicondutores para os carros. “Esperamos que seja só agora, mas certamente isto vai trazer mais paragens no futuro”, acrescenta.
Fonte da PSA já tinha garantido ao Jornal do Centro que “os próximos tempos não serão fáceis, mas espera-se que no segundo semestre tudo esteja estabilizada e de volta à normalidade”.
A falta de chips deve-se à elevada procura destes componentes, que se intensificou no período de pandemia com o aumento da compra de computadores, consolas de jogos e outros equipamentos, afetando a indústria automóvel.
Já em abril, a PSA teve de interromper a sua produção devido à falta de chips para fabricar automóveis durante seis dias. A direção da fábrica de Mangualde fez na altura ajustes na produção motivados por dificuldades de aprovisionamento de um dos fornecedores.
A fábrica da PSA fabrica 333 viaturas por dia em três turnos.