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Três mulheres assassinadas no distrito entre janeiro e novembro

 Três mulheres assassinadas no distrito entre janeiro e novembro
23.11.21
fotografia: Jornal do Centro
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 Três mulheres assassinadas no distrito entre janeiro e novembro
18.09.24
Fotografia: Jornal do Centro

Três mulheres no distrito de Viseu foram mortas durante este ano, mais uma em comparação com 2020. Além disso, foram também registadas duas tentativas de femicídio na região.

Os dados foram revelados pela UMAR – União das Mulheres Alternativa e Resposta, que atualizou mais uma vez os números de violência contra o sexo oposto em todo o país. Os dados são relativos ao período entre 1 de janeiro e 15 de novembro.

Em todo o país foram assassinadas 23 mulheres, das quais 13 em contexto de relação de intimidade (violência doméstica).

Segundo Cátia Pontedeira, da UMAR, o distrito de Viseu teve no total “um femicídio e dois assassinatos”, sendo que o femicídio “foi no contexto de relação de intimidade”.

“Já os dois assassinatos são mortes por outros contextos que não por motivos de género, sejam no contexto familiar ou no contexto de outros crimes”, acrescenta a porta-voz. Segundo a UMAR, os dados de 2021 são “muito semelhantes” face aos registados no ano passado, “em que foram registados dois femicídios e nenhuma tentativa”, recorda Cátia Pontedeira.

Segundo a própria, o número de mulheres mortas na região e no país não tem sofrido grandes alterações nos últimos anos. “Em alguns anos, o número vai subindo ligeiramente e, noutros, vai descendo, mas não é uma tendência particular de subida ou decréscimo em relação aos assassinatos. O que se vai verificando é que há uma ligeira variância”, explica.

Mesmo assim, Cátia Pontedeira reitera que os números são sempre preocupantes e que é preciso fazer “todos os esforços que nos sejam possíveis para minimizar este crime, principalmente a violência de género”.

“Em Portugal, dos 13 femicídios que aconteceram em relação de intimidade, haviam oito situações que já haviam sido identificadas de violência doméstica prévia”, lembra.

Entre os casos registados nos últimos meses em Viseu, houve o de um homem de 36 anos que foi detido em março após ter alegadamente assassinado a companheira de 47 no início deste ano. Homem detido por matar companheira em Viseu.

Homem tenta matar mulher e acaba por se suicidar em Mangualde, no passado mês de outubro. O homem terá disparado vários tiros na cabeça da esposa e depois sobre a sua própria cabeça.

Já em Lamego, . O caso levou a que o polícia fosse suspenso das suas funções na força policial e ficado em prisão preventiva.

Também neste concelho, uma mulher de 42 anos Homem disparou sobre companheira porque não queria separação.

Já não entre as mortes registadas, mas ainda entre os casos de violência doméstica, houve também um homem de 38 anos que Homem volta a ser detido por violência doméstica pela PSP e ainda outro suspeito de 61 anos que Homem tentou calar mulher que se queixava de violência doméstica. Acabou detido.

Em maio, um Homem apanhado pela PSP a agredir namorada em Viseu.

O que diz o relatório

Do total nacional apurado pela UMAR e pelo Observatório de Mulheres Assassinadas, foram ainda registados 10 assassinatos, incluindo sete no contexto familiar, dois no contexto de crime e um em “contexto omisso”.

No mesmo período de 2020, as duas entidades contabilizaram 30 mulheres mortas, 16 das quais em contexto de relações de intimidade.

Até 15 de novembro deste ano há ainda o registo de 50 tentativas de assassinato, 40 das quais em contexto de violência doméstica.

O relatório preliminar da OMA/UMAR indica que 12 dos 13 femicídios (em contexto de violência doméstica) registados entre 1 de janeiro e 15 de novembro deste ano, foram cometidos por homens (92%) e um por uma mulher (8%).

As oito mortes perpetradas em contexto de violência doméstica aconteceram “em relações de intimidade atuais (62%) e cinco em relações passadas (31%).

Em 62% dos femicídios (oito casos) nas relações de intimidade havia informação da existência de violência prévia, sendo que em seis desses casos já havia sido feita uma denúncia às autoridades.

“Em seis dos 13 femicídios tinha sido apresentada denuncia às autoridades. Estas seis pessoas podiam ter sido salvas. Em três destas seis [mulheres] havia ameaças de morte. São situações em esta violência não é levada a sério”, lamentou Maria José Magalhães, da OMA, apesar de reconhecer os avanços que o país tem feito nesta matéria.

Em cinco casos, a vítima e o agressor “já estavam separados” à data do crime, e em duas das mortes foi possível apurar que agressor e vítima “tinham filhas/os em comum”.

“É notório que os mecanismos de controlo formal não foram suficientes para prevenir estes femicídios. Assim, é fundamental um maior investimento na formação especializada de profissionais e a implementação célere de medidas para que possam efetivamente proteger as vítimas, nomeadamente através do afastamento do agressor”, defendem os responsáveis pela OMA/UMAR.

Cinco das mulheres assassinadas em contexto de violência doméstica tinham entre 36 e 50 anos, quatro tinham entre 51 e 64 anos, duas mais de 65 anos, uma mulher tinha ente 24 e 35 anos e outra entre 18 e 23 anos.

O relatório preliminar refere que 46% destas vítimas estavam empregadas e 54% encontravam-se em “situação laboral omissa” e sete das mulheres mortas tinham filhos/as, em três dos casos com filhos menores.~

Cinco dos agressores tinham entre 51 e 64 anos, quatro entre 36 e 50 anos, dois deles mais de 65 anos, um entre 24 e 35 anos e outro entre 18 e 23 anos.

Quanto à situação laboral dos agressores, 54% estavam empregados, 8% são reformados e 38% encontrava-se “em situação laboral omissa”.

A maior parte dos crimes (61%) ocorreu “na residência conjunta de vítima e agressor”.
O OMA/UMAR revelam ainda que nos primeiros 11 meses e meio deste ano houve 50 tentativas de assassinato, 40 das quais foram tentativas de femicídio: 36 em relações de intimidade, três na sequência de violência sexual e uma tentativa o contexto “de trabalho sexual”.

As outras 10 tentativas de assassinato aconteceram nos contextos familiar (5), de crimes (3), de crime de ódio (1) e em contexto de discussão pontual (1).

 Três mulheres assassinadas no distrito entre janeiro e novembro

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