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São muitos os que condenam a guerra entre a Rússia e a Ucrânia e já se queixam dos efeitos que o conflito está a provocar agora.
O Jornal do Centro foi para a rua ouvir a opinião dos viseenses sobre o conflito entre russos e ucranianos, que já está hoje no 20.º dia. Encontrámos António Oliveira, que não tem dúvidas sobre a gravidade da situação e comparou o presidente russo, Vladimir Putin, a Adolf Hitler.
“Penso que é muito mau para o mundo inteiro, é um exemplo negativo para toda a gente. Já tivemos uma pessoa com a gravidade que teve nos tempos do nazismo, o Hitler, e penso que o Putin está a fazer igual ou ainda pior”, afirma.
António Oliveira considera também que aquilo o que os ucranianos estão a sentir na pele também será sentido pela Europa e pelo resto do mundo. “Estão a sofrer as crianças que estão a ser abatidas em maternidades e hospitais e os velhos que não têm nada a ver com a guerra em si. São os primeiros a sofrer consequências negativas, depois será a Europa e o mundo inteiro”, acrescenta.
Já Natália Costa questiona como foi possível voltar aos tempos de guerra, 77 anos depois do fim da Segunda Guerra Mundial. “É impensável. Com a história que temos tido, que estudámos e que vimos, como é que se admite que um só homem volte a fazer tanta besteira como fez o Hitler… Como? Como é que a sociedade que temos hoje, com a evolução que tivemos, e o ser humano deixamos que um homem volte a fazer uma atrocidade destas?”, interroga.
Natália também lamenta o que considera ser uma falta de união dos países europeus em torno da Ucrânia. “Acho que já nos devíamos juntar e mostrar mesmo que estamos com as pessoas da Ucrânia. Somos Europa, mas, pelos vistos, não estamos muito unidos e isto está muito mau”, diz.
Teresa Romão fala de algo “muito mau” e “horrível”. “Penso que o senhor Putin tem de ter consciência daquilo que faz porque é um hipócrita”, acrescenta.
Há quem também entenda que este conflito irá causar uma “guerra mundial”, enquanto outros já se queixam do aumento dos preços resultante da guerra, nomeadamente nos combustíveis. Uma dessas pessoas é Jorge Moita, que diz que a guerra vai encarecer todos os bens. Benjamin Gonçalves admite uma situação complicada por causa dos aumentos.
Ernesto Rufino também teme pelo avanço das forças russas neste conflito, “se não parar o gás” abastecido pelo país, e receia pelo que poderá acontecer nos países vizinhos. “Se fosse polaco ou das repúblicas bálticas, eu estaria com medo do que me pudesse acontecer”, diz.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil.
O número de pessoas que fugiram da Ucrânia, segundo o que tem sido avançado por várias fontes, atingiu os três milhões, incluindo mais de 1,4 milhões de crianças, segundo a Organização Internacional para as Migrações.
A Polónia é o país que acolhe o maior número de pessoas que fogem da guerra, além de outros como Roménia, Hungria e Moldávia.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o reforço de sanções económicas a Moscovo e também desencadeou uma crise de refugiados de rápido crescimento que as Nações Unidas consideram ser a mais grave na Europa desde a Segunda Guerra Mundial.