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União de Resistentes Antifascistas denuncia projeto sobre Salazar em Santa Comba Dão

Associação critica Centro Interpretativo do Estado Novo que considera uma "promoção de um ditador fascista"

 União de Resistentes Antifascistas denuncia projeto sobre Salazar em Santa Comba Dão
05.03.25
fotografia: Jornal do Centro
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 União de Resistentes Antifascistas denuncia projeto sobre Salazar em Santa Comba Dão
05.03.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 União de Resistentes Antifascistas denuncia projeto sobre Salazar em Santa Comba Dão

A União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP) critica o regresso do projeto que prevê a criação de um centro interpretativo sobre o Estado Novo em Santa Comba Dão, terra natal de António de Oliveira Salazar.

Em comunicado, a URAP afirma ter sido “de novo surpreendida” com o avanço da iniciativa, que considera “tão contestada” e “repudiada por democratas antifascistas”. A associação manifesta estranheza pelo envolvimento de “um presidente de Câmara de maioria PS e conhecidos investigadores de história contemporânea”, e sublinha que se trata de uma “afronta” à memória histórica.

A organização denuncia a criação de um espaço que, no seu entender, contribuiria para “branquear um regime criminoso” e a figura de Salazar. Recorda ainda os crimes do Estado Novo e menciona “dezenas de milhares de presos políticos”, casos de tortura em diversas instalações da PIDE e “a lista dos 230 assassinados pelas polícias do regime fascista”.

Para a URAP, a abordagem ao período do Estado Novo deve ser feita nas universidades e em museus como o do Aljube e o Museu Nacional Resistência e Liberdade, em Peniche, e não através de um “pseudo ‘Centro de Investigação’” na antiga escola de Salazar.

A associação rejeita a ideia de que se trata de uma questão “polémica” e considera que o projeto visa criar “um local para romagens de saudosistas”. Em vez disso, defende a criação de espaços de memória em locais como a Fortaleza de Angra do Heroísmo e a antiga cadeia da PIDE no Porto, onde muitos opositores ao regime foram presos.

No comunicado, a URAP acusa a Câmara Municipal de Santa Comba Dão de tentar “servir-se da figura sinistra do ditador fascista como forma de promoção do concelho” e apela à mobilização de “todos e todas que abraçam as conquistas alcançadas com a Revolução dos Cravos” para combater a iniciativa.

A associação alerta ainda para o ressurgimento de “ideias e projetos reacionários e fascistas” na atualidade e reafirma a importância de preservar a memória histórica da luta contra a ditadura.

A 28 de fevereiro a Câmara de Santa Comba Dão assinou o protocolo de cooperação com a associação Ephemera para a concretização do Centro Interpretativo do Estado Novo, um projeto defendido pela autarquia do concelho onde nasceu António de Oliveira Salazar, mas que tem merecido polémica nos últimos anos.

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