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Home » Notícias » Concelho » Viseu » Viseu sem helicóptero do INEM deixa “população desprotegida”, diz sindicato

Viseu sem helicóptero do INEM deixa “população desprotegida”, diz sindicato

Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil alerta para consequências da ausência do meio aéreo de emergência. Contrato do INEM para o transporte aéreo de emergência médica com `luz verde´do Tribunal de Contas

 Viseu sem helicóptero do INEM deixa “população desprotegida”, diz sindicato - Jornal do Centro
30.06.25
Jornal do Centro
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30.06.25
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 Viseu sem helicóptero do INEM deixa “população desprotegida”, diz sindicato - Jornal do Centro

Viseu fica sem helicóptero do INEM durante o mês de julho. O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) diz ser “previsível a disponibilidade de aeronave para a base de Viseu (…) durante o mês de agosto”.

Na sexta-feira, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil alertou para a possibilidade de a rapidez do serviço de transporte aéreo de emergência ficar comprometida se for garantido pela Força Aérea porque as bases de localização dos helicópteros são diferentes.

Em declarações à Lusa, fonte sindical explicou que, na zona Centro, em vez de estar em Viseu (como acontece atualmente), a base dos aparelhos da Força Aérea Portuguesa (FAP) fica em Ovar, assim como acontece no caso de Évora – onde está hoje baseado um dos helicópteros que faz emergência médica – que, a manter-se a atual localização do meio da FAP, ficará em Beja.

“Em termos de ‘timings’ a população fica desprotegida porque é totalmente diferente um helicóptero estar em Viseu, se houver algum acidente ou se houver alguma transferência para fazer da Guarda ou de Castelo Branco, do que o helicóptero estar junto à costa”, disse a mesma fonte, acrescentando: “É diferente chegar a um acidente passado 30 minutos, ou chegar passado uma hora, ou uma hora e meia”.

Na altura, a mesma fonte, piloto de profissão, questionou como é que a Força Aérea no ano passado assumiu não ter capacidade para garantir este serviço e agora já tem.

O transporte aéreo de emergência vai ser garantido a partir de terça-feira, 1 de julho, com quatro helicópteros da Força Aérea 24 horas/dia e dois da empresa que ganhou o concurso (Gulf Med), que apenas voarão 12 horas/dia, esclareceu hoje o INEM.

Numa nota enviada às redações, o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) explica que os quatro helicópteros da Força Aérea Portuguesa (FAP) terão equipas médicas da FAP e serão acionados pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU).

Os dois outros aparelhos que entram em funcionamento na terça-feira, da Gulf Med, terão equipas médicas do INEM e funcionarão apenas em regime de 12 horas, entrando os restantes [no concurso estavam previstos quatro] ao serviço, de forma gradual, até 30 de setembro.

O INEM esclarece ainda que o início da prestação de serviço através da empresa que tinha vencido o concurso – que contemplava quatro helicópteros a partir de 01 de julho – será feito “de forma gradual”, de modo a cumprir “todos os requisitos da legislação aeronáutica europeia, relacionados essencialmente com a garantia de segurança da operação”.

Diz ainda que até obtenção do visto do Tribunal de Contas, o serviço prestado pela Gulf Med será assegurado por via de um ajuste direto, como resultado da consulta preliminar realizada pelo INEM ao mercado, ao qual a empresa se apresentou apenas com dois helicópteros.

A FAP vai garantir o período de transição do serviço para o novo operador, que ficará responsável pela operação até 2030, como resultado do concurso público internacional.

Na nota, o INEM não esclarece quais serão as bases onde estarão os aparelhos, mas numa nota dirigida aos profissionais do Serviço de Helicópteros de Emergência Médica (SHEM), a que a Lusa teve acesso na sexta-feira, o instituto referia que estariam disponíveis helicópteros nas bases de Macedo de Cavaleiros e Loulé, que no dia 15 de julho estaria disponível um helicóptero em Évora e dizia ser “previsível a disponibilidade de aeronave para a base de Viseu (…) durante o mês de agosto”.

Na quinta-feira, o Governo anunciou que o transporte aéreo de emergência médica passava a ser assegurado, a partir de terça-feira, por aeronaves e equipas da Força Aérea, até que o concurso público lançado pelo INEM obtenha o visto do Tribunal de Contas.

Nem a FAP nem o INEM responderam às perguntas da agência Lusa sobre quais as características dos helicópteros que vão garantir o serviço de transporte aéreo de emergência a partir de 01 de julho e em que locais ficarão as bases destes aparelhos.

O Tribunal de Contas (TdC) anunciou hoje que concedeu o visto ao contrato do INEM para o transporte aéreo de emergência médica, no âmbito do concurso público que prevê a operação de quatro helicópteros pela empresa Gulf Med.

“O TdC informa que concedeu o visto ao contrato do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) relativo à locação de quatro meios aéreos e aquisição de serviços de operação e manutenção das aeronaves para o serviço de helicópteros de emergência médica”, adiantou o tribunal em comunicado.

A concessão deste visto foi anunciada na véspera de a Força Aérea iniciar na terça-feira o transporte de emergência médica, com quatro helicópteros disponíveis 24 horas por dia, uma operação transitória que envolve também dois aparelhos da empresa Gulf Med, que só vão operar durante o dia.

O envolvimento da Força Aérea Portuguesa (FAP) no transporte de emergência médica foi anunciado na última semana, a solução encontrada pelo Governo até que o contrato que resultou do concurso público adjudicado à empresa Gulf Med, em março deste ano, obtivesse o visto do Tribunal de Contas.

O concurso público internacional foi lançado em novembro de 2024, tendo a decisão final de adjudicação à Gulf Med sido anunciada em março deste ano, prevendo a operação de quatro helicópteros que ficarão nas bases do INEM de Macedo de Cavaleiros, Viseu, Évora e Loulé entre julho de 2025 e o final de 2030.

A Gulf Med adiantou que o investimento nos quatro helicópteros Airbus H145 foi de 40 milhões de euros e que pretende também desenvolver a formação de pilotos portugueses e criar uma organização de formação certificada em Portugal.

O contrato celebrado entre o Estado, através do INEM, e a Gulf Med Aviation, prevê quatro helicópteros H145 D3 com tripulações certificadas, incluindo pilotos fluentes em português.

O concurso público internacional foi adjudicado à empresa com sede em Malta por cerca de 77,4 milhões de euros.

Viseu fica sem helicóptero do INEM durante o mês de julho. O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) diz ser “previsível a disponibilidade de aeronave para a base de Viseu (…) durante o mês de agosto”.

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