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Os municípios de Vouzela e de Tondela vão apostar no turismo ferroviário, para que não se perca a identidade das antigas linhas do Vouga e do Dão, que deram lugar a ecopistas.
O anúncio foi feito esta quarta-feira (18 de maio) pelo presidente da Câmara de Vouzela, Rui Ladeira, Governo diz que Portugal deve ser vendido como “o país mais sustentável do mundo”.
Segundo Rui Ladeira, no âmbito do programa de apoio Transformar Turismo (linha Regenerar Territórios), encontra-se aberto “um aviso com a possibilidade de o turismo ferroviário ter elegibilidade”, estando os dois municípios a preparar uma candidatura que deverá ser submetida até ao verão, com o apoio do Museu Nacional Ferroviário.
“Não queremos que se perca a identidade do que foi a génese das ecopistas”, justificou o autarca à agência Lusa, acrescentando que o objetivo é requalificar e potenciar as estações de Vouzela e de Tonda (Tondela), que estão subaproveitadas.
Rui Ladeira explicou que os dois municípios pretendem “estruturar um plano de comunicação” baseado nas memórias dos antigos ferroviários, “que estão vivos e podem contar muitas histórias”.
“Eles querem continuar a passar o seu testemunho, o seu saber”, frisou.
Como trabalhava o chefe da estação, como viviam os ferroviários, como eram as lides de operacionalização da linha e das locomotivas e quais as mercadorias que, além dos passageiros, eram transportadas, são alguns aspetos que poderiam ser dados a conhecer, quer aos turistas, quer aos residentes.
No entender de Rui Ladeira, essa identidade pode perder-se se as memórias não forem passadas a quem hoje anda pelas ecopistas.
“O turismo ferroviário continua a ser uma âncora importante de desenvolvimento para o país. É o tempo de valorizar as ecopistas e este é mais um contributo”, sublinhou.