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O projeto Viseu Património vai chegar agora às freguesias rurais. A iniciativa da Câmara Municipal de Viseu, que pretende conhecer todo o património histórico do concelho, começou com a inventariação da zona histórica e freguesias urbanas e vai agora até às zonas rurais.
O anúncio foi feito durante a apresentação do site do projeto, que decorreu no Solar do Vinho do Dão, outro monumento de interesse histórico no concelho.
“A carta patrimonial está terminada no que diz respeito ao espaço da cidade, não só o centro histórico mas toda a área urbana, agora estamos a começar as freguesias.
Andei a consultar processo do IP3 e A25, pois há muitos processos que não chegam a nós, que ficam presos em estudos de impacto ambiental, e queremos saber onde há património. Depois entraremos dentro do que é o inventário do património histórico e arqueológico de cada uma das freguesias, para que esta carta fique o mais completa possível”, explicou Catarina Tente, arqueóloga e coordenadora científica do Viseu Património”.
Para apoiar nesta recolha de informação, a responsável pediu o apoio de todos, em especial aos presidentes de junta”.
Quanto ao inventário da zona histórica, a responsável disse que já é possível “fazer uma carta do subsolo muito clara, nomeadamente que períodos aparecem em cada zona”. “Agora, estamos a montar a base de dados para depois serem facilmente consultados todos os resultados”, acrescentou Catarina Tente.
Já Leonor Barata, vereadora da autarquia, disse que este projeto, que arrancou em 2015, surge pela “necessidade que se sentiu de uma reflexão do património viseense”.
“O que pretendemos é promover e divulgar o património material e imaterial, edificado e não edificado, e promover a sua salvaguarda e requalificação, se for caso disso, para conseguirmos a fruição por parte de quem aqui vive e de quem nos visita”, destacou.
O Viseu Património tem duas fases, a primeira já terminou e teve “várias iniciativas e centrou-se no património construído e no centro histórico de Viseu”, a segunda fase, que já está em curso, “abre-se ao território e vai procurar o património histórico e arqueológico do concelho”, lembrou Leonor Barata.
Nesta segunda fase, que começou em 2020, para além de continuar a ser construir a carta patrimonial, abrange estudos na Cava do Viriato; o desenvolvimento de um plano de salvaguarda, conservação e divulgação do conjunto do Fontelo, nomeadamente do jardim e da mata, sendo que está em curso a classificação do conjunto como Monumento de Interesse Público; ou a preparação da candidatura ou candidaturas a património cultural da UNESCO.