Na diocese de Viseu, sinos tocam esta segunda-feira às 20h00 em memória do Papa Francisco

A Diocese de Viseu vai assinalar a memória do Papa Francisco com um conjunto de celebrações e gestos simbólicos. Esta segunda-feira, às 20h00, todas as igrejas e capelas da diocese farão o toque de defuntos em sua memória. 

Na quarta-feira, dia 23 de abril, às 12h00, os sinos voltarão a tocar nos mesmos locais de culto. No dia em que o Papa Francisco está a ser velado na Basílica de São Pedro, em Roma, as paróquias da Diocese celebram eucaristias em sufrágio pela sua alma. Às 17h30, é celebrada uma eucaristia na Catedral de Viseu, presidida pelo Bispo D. António Luciano.

Nos dias seguintes, todas as eucaristias na diocese deverão ser oferecidas em sufrágio do Papa Francisco, como sinal de comunhão e oração por quem liderou a Igreja com humildade e firmeza ao longo do seu pontificado.

Na Casa Episcopal está disponível um livro de condolências, acessível a todos os que desejem deixar uma mensagem. Este poderá ser assinado entre os dias 22 e 29 de abril, no horário das 9h00 às 12h30 e das 14h00 às 17h30. O livro será posteriormente enviado à Nunciatura Apostólica, em Lisboa.

Em comunicado, a diocese de Viseu lembra a memória do Papa que morreu esta manhã (21 de abril), segundo dia da Oitava da Páscoa. “Hoje é um dia de luto sentido e profundo para a Igreja, num momento em que a liturgia celebra a vitória de Cristo sobre a morte. Os desígnios de Deus são insondáveis e a morte do Papa enraíza-nos em Cristo Ressuscitado, fonte e esperança de toda a humanidade, que silenciosamente partiu para a Casa do Pai. Foi um Papa que semeou a misericórdia de Deus na Igreja e no mundo. Apelou sempre à santidade e à sinodalidade e soube fazer pontes entre o amor humano e o amor do Coração de Jesus”, lê-se no comunicado.

A Diocese lamenta a morte de alguém que deixou “o sinal da esperança de que foi um verdadeiro peregrino”. “Cabe-nos a nós, Igreja e sociedade civil, continuar este legado de 12 anos, tão rico de ensinamentos, de exemplos e de gestos proféticos sobretudo em defesa dos mais pobres, indefesos, presos e marginalizados”, refere o bispo de Viseu.

O Papa Francisco morreu hoje aos 88 anos, após 12 anos de um pontificado marcado pelo combate aos abusos sexuais, guerras e uma pandemia.

Nascido em Buenos Aires, em 17 de dezembro de 1936, Francisco foi o primeiro jesuíta a chegar à liderança da Igreja Católica.

Francisco esteve internado durante 38 dias devido a uma pneumonia bilateral, tendo tido alta em 23 de março.

A sua última aparição pública foi no domingo de Páscoa, no Vaticano, na véspera de morrer.