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O Museu Almeida Moreira, em Viseu, recebe desde a última sexta-feira (30 de maio) a exposição temporária “Almeida Moreira: o colecionador”, dedicada ao patrono do espaço museológico.
Segundo a Câmara de Viseu, a mostra revela o acervo reunido por Francisco Almeida Moreira, que entregou em testamento ao próprio município.
“Resultado da paixão do Capitão pelo colecionismo, este espólio inclui objetos de múltiplas origens, formas, funções e significados”, acrescenta a autarquia.
A exposição também apresenta pela primeira vez peças inéditas da coleção, permitindo ao público “mergulhar no universo pessoal de Almeida Moreira” e compreender o modo como o fundador do Museu Grão Vasco “valorizava a arte e o património cultural”, sublinha ainda a Câmara.
Nascido a 25 de novembro de 1873, Almeida Moreira foi um antigo autarca, militar, colecionador, professor, artista, mecenas e uma figura de extrema importância em Viseu no seu tempo.
A casa onde se situa hoje o Museu Almeida Moreira, aberto em 1940, junto ao Jardim das Mães era a habitação do artista. Apesar de ter tido carreira militar, foi no mundo da arte que ficou mais conhecido. Foi também um dos grandes reformadores da Feira de São Mateus no início do século XX e responsável pela promoção turística de Viseu no seu tempo com ramificações no cinema, na fotografia, na arte postal e visual e na arte pública.
A influência de Almeida Moreira em Viseu desenvolveu-se ao longo de duas décadas, entre 1916 e 1936, período durante o qual exerceu os cargos de vereador da Câmara, de diretor do Museu Grão Vasco e de administrador da então Comissão de Iniciativa e Turismo.
A sua coleção privada inclui obras de pintores como Silva Porto, Marques de Oliveira, José Malhoa, Columbano Bordalo Pinheiro e António Ramalho. Morreu a 18 de dezembro de 1939.