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Negócios com Israel motivam protesto frente à Câmara Municipal de Viseu

Ação no Rossio reuniu dezenas de pessoas contra parcerias entre o município e o Estado de Israel após visita diplomática recente

Carolina Vicente
 Negócios com Israel motivam protesto frente à Câmara Municipal de Viseu - Jornal do Centro
07.06.25
fotografia: Plataforma Já Marchavas
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 Negócios com Israel motivam protesto frente à Câmara Municipal de Viseu - Jornal do Centro
07.06.25
Fotografia: Plataforma Já Marchavas
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 Negócios com Israel motivam protesto frente à Câmara Municipal de Viseu - Jornal do Centro

A Plataforma Já Marchavas organizou, na manhã deste sábado, 7 de junho, um protesto frente à Câmara Municipal de Viseu. A ação tem como principal reivindicação o fim das negociações institucionais entre o município e o Estado de Israel, após a recente visita do embaixador israelita à cidade.

O protesto decorreu de forma pacífica e juntou dezenas de manifestantes no Rossio. Muitos cobriram as mãos com tinta vermelha, que simboliza o sangue das vítimas do conflito na Palestina, numa ação que visa alertar para a situação humanitária em Gaza e contestar a receção oficial dada à comitiva israelita.

“Quem lucra com o genocídio é cúmplice do crime. Não em nosso nome!”, afirma a plataforma. A organização acusa o presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, de “fazer acordos com a indústria de guerra” e de ter sujado “as suas mãos com sangue do povo Palestiniano”.

Em declarações ao Jornal do Centro, Maria da Graça Pinto, conhecida como Magaça, membro da Plataforma Já Marchavas, explica os motivos da mobilização: “Nós estamos aqui a protestar contra a receção por parte do presidente da Câmara ao embaixador de Israel, um Estado genocida”.

“Neste momento a situação agrava-se dia após dia, com imensas crianças que já morreram de fome. Mulheres, crianças, pessoas idosas bombardeadas, casas completamente destruídas”, acrescenta.

Maria da Graça refere ainda que “vários Estados já reconheceram que está em curso, inclusive a ONU, um genocídio” e sublinha o contexto da visita diplomática: “o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu tem um mandato de prisão pelo Tribunal Internacional e é neste cenário todo que o presidente da Câmara, Fernando Ruas, recebe o embaixador de Israel com vista a entabular negociações para negócios na área da defesa”.

Para a ativista, a receção à comitiva israelita representa “um atentado à dignidade e uma falta de respeito pelos munícipes. Tudo isto se passou à margem dos munícipes”. Considera, por isso, que se trata de “uma pactuação com o genocídio que tem despertado em todo o mundo um clamor imenso de protesto”.

A manifestação insere-se numa sequência de críticas à visita oficial, que ocorreu há cerca de duas semanas. Na altura, o presidente Fernando Ruas anunciou que a deslocação do embaixador de Israel teve como objetivo estudar potenciais investimentos em Viseu, nomeadamente na área da defesa.

A plataforma Já Marchavas, bem como o Bloco de Esquerda, condenaram a visita. “A concretizar-se esta parceria, o município de Viseu dá mais uma vez provas de não respeitar os direitos humanos. Não aceitamos esta lavagem de dinheiro israelita com sangue do povo palestiniano”, escreveu então o movimento.

A Plataforma Já Marchavas volta a apelar à suspensão de qualquer contacto institucional com o Estado de Israel e conclui com uma exigência: “Genocidas fora de Viseu”.

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