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O Governo apresenta no próximo dia 15 de julho o cronograma da obra da nova barragem de Fagilde, reivindicada há vários anos na região de Viseu.
A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, vai presidir à cerimónia onde será apresentado o cronograma da obra e assinado o auto de transmissão da titularidade da atual barragem que serve os concelhos de Viseu, Mangualde, Nelas e Penalva do Castelo para o Grupo Águas de Portugal (AdP).
Em comunicado, o Ministério do Ambiente garante que Fagilde “está plenamente integrada na estratégia do Governo e da AdP para o reforço da segurança hídrica no Centro do país e será executada com financiamento garantido, rigor técnico e responsabilidade pública”.
“O compromisso com a barragem de Fagilde é claro, estável e irreversível. A sua concretização é fundamental para assegurar o abastecimento no distrito de Viseu e nos territórios vizinhos. Esta é uma solução pública, sólida, e com visão de futuro”, diz Maria da Graça Carvalho, citada na nota do Governo.
A governante acrescenta ainda que a política de água “não se faz com incertezas ou ruído — faz-se com compromisso, técnica e resultados no terreno”.
Está previsto que a nova barragem – que deverá estar a funcionar em 2031 – nasça no vale a jusante da atual, duplicando a capacidade de armazenamento de água. O projeto já conta com um financiamento garantido de 15 milhões de euros, como revelado no ano passado, e a nova albufeira será construída a 100 metros da atual infraestrutura, que está em funcionamento há mais de quatro décadas.
Ainda no mesmo comunicado, o Governo defende que a nova barragem de Fagilde é “uma solução estrutural para o abastecimento de água em alta a vários concelhos, particularmente vulneráveis em períodos de seca severa” e que a mesma é “uma obra prioritária” para o executivo de Luís Montenegro.
Na semana passada, a Câmara de Viseu aprovou a proposta de adesão à empresa Águas do Douro e Paiva, com os votos contra da oposição PS, que alertou para o facto de Viseu perder “a autonomia e a gestão da água” e de o documento aprovado pela maioria PSD não referir a construção da nova barragem.
O vereador socialista e candidato às próximas autárquicas, João Azevedo, disse que a solução não deveria ser tomada a quatro meses das eleições e que, se for eleito presidente, iria rever o documento. Em resposta, o vice-presidente da autarquia, João Paulo Gouveia, desvalorizou a falta do investimento no protocolo e lembrou as garantias da ministra do Ambiente sobre Fagilde.
A barragem serve 140 mil pessoas dos concelhos de Viseu, Nelas, Mangualde e Penalva do Castelo.