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Primeira Feira do Vinil de Viseu com mais de 10 mil discos em exposição este domingo

Evento vai ter 10 expositores de locais como Coimbra, Seixal ou Marinha Grande. A iniciativa é organizada pela Associação Balsa Nova, com o objetivo de angariar mais atenção e associativismo em torna desta associação com 36 anos.

 Primeira Feira do Vinil de Viseu com mais de 10 mil discos em exposição este domingo - Jornal do Centro
27.06.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Primeira Feira do Vinil de Viseu com mais de 10 mil discos em exposição este domingo - Jornal do Centro
27.06.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Primeira Feira do Vinil de Viseu com mais de 10 mil discos em exposição este domingo - Jornal do Centro

Este domingo, 29 de junho, o Mercado 2 de Maio vai servir de palco para a primeira Feira de Vinil de Viseu. Intitulada “Viseu Vinil Vibes”, a feira vai contar com mais de 10 mil discos, num total de 10 expositores, que vêm de sítios tão longínquos do país como Seixal, Marinha Grande, Coimbra ou Alcobaça.

Entre as 9h30 e as 17h00, o Mercado 2 de Maio enche-se de CDs, Cassetes, DVDs, Vinis e VHS, numa iniciativa que promete oferecer muita música, especialmente dentro dos géneros Melodic Rock, Hard Rock, Jazz e Pop, cobrindo várias décadas de evolução musical. Além da venda de discos, a Feira do Vinil vai contar com música ao vivo e com DJ Sets feitos em vinil. DJ Verylight, Renato Ramos DJ, DJ Nando e Mixgroove. Cada um irá ter direito a uma atuação na Feira do Vinil, incluindo ainda o artista local de rap, Detchi.

A primeira Feira do Vinil de Viseu é organizada pela Associação da Balsa Nova especialmente através de Lemos Figueiredo, um dos membros da direção da associação e DJ á 38 anos – Lemos Figueiredo vai atuar num dos DJ Sets sob o nome MixGroove. “Criámos aqui um espaço na parte da cultura, que é criar eventos”, explicou Lemos Figueiredo ao Jornal do Centro. O evento, como contou o DJ membro da direção, acompanhado de outro membro da direção da Associação Balsa Nova, é acima de tudo feito com o objetivo de promover o nome da associação, que, criada em 1989, atualmente passa por uma fase descendente.

Além dos 19 elementos que atualmente compõem a associação e que dão apoio a mais de cem crianças com valências de creche, pré-primária e ATL, a Balsa Nova já contou com um clube de futsal e outro de basquetebol, cada uma das modalidades com vários escalões de praticantes. Questões como o associativismo têm cada vez menos peso dentro do funcionamento destas associações. Ao Jornal do Centro Cláudio Cunha, presidente da direção, explicou que a Balsa Nova chegou a ter um bar e cantina completamente funcionais para os associados, mas que, entretanto, o bar foi abandonado e transformado numa sala de arrumos, ao passo que a cantina não alimenta o mesmo número de bocas que há alguns anos.  

O local onde a primeira Feira do Vinil vai decorrer foi sugerido pela Câmara Municipal de Viseu, como forma de apoiar esta iniciativa. Em cima da mesa, contudo, ainda estiveram locais como o Parque da Cidade.

“Mas no parque da cidade poderia haver muito sol, e se estiver o sol muito forte acaba por fazer mal aos vinis”, esclareceu Lemos Figueiredo. “Então, para evitar isso tudo e porque poderia chover ou não, era algo que também não sabíamos, o Mercado 2 de Maio agora tem essa vantagem. Criámos um evento que esperamos que tenha sucesso e que num próximo ano continue a pensar sempre na questão da associação, claro”, disse ainda o DJ.

 Primeira Feira do Vinil de Viseu com mais de 10 mil discos em exposição este domingo - Jornal do Centro
A 1ª Feira do Vinil de Viseu realiza se no domingo no Mercado 2 de Maio

Quem vai estar na organização de todo o evento, no domingo, contou Lemos Figueiredo, são elementos ligados à Associação da Balsa Nova. “A questão neste primeiro evento nem é a parte monetária, mas sim a parte de criarmos algo com qualidade, diferente, que nunca houve em Viseu. Também para darmos algum nome à instituição”, assumiu o DJ e membro da direção.

“A instituição quase que hoje nem é conhecida e já aqui estamos há quase 40 anos. Estamos aqui numa zona quase do patinho feio, mas a verdade é que a instituição faz um serviço social talvez como poucas”, assumiu Cláudio Cunha. “Temos aqui muitas crianças de famílias desfavorecidas, essa é que é a realidade. Temos deste bairro, do bairro 1 de Maio e em ATL temos crianças das escolas da Avenida, do Bairro, da Amarelinha, de Massorim e da Ribeira”, disse ainda o presidente.

Além do vinil e dos discos de música, um outro objeto fez ainda parte da equação na altura de decidir que tipo de evento fazer: o livro. “Nós tínhamos outra feira pensada, mas em termos de timings, não dá para fazer também a Feira do Livro”, explicou Lemos Figueiredo.

“Aqui havia uma questão de timings, porque nós gostamos de fazer este tipo de iniciativas com alguma moderação, também, e com alguma qualidade. Achamos que deve ser assim e temos as pessoas certas para fazer isso. Os timings não foram certos por isso desistimos, mas não quer dizer que não vamos tentar fazer depois”, assumiu o Dj e membro da direção da Balsa Nova.

Para Lemos Figueiredo, eventos como aquele que se realiza no domingo, e que permite a aquisição de (velhos) novos discos musicais, é algo que poderia já ter acontecido em Viseu, até porque outras cidades de Portugal realizam feiras como esta já com regularidade. “Em Lisboa, por exemplo, são feitas de forma bimensal, no Porto também são bimensais. Falei há pouco com um dos expositores que vem cá e que é de Coimbra e ele próprio organizou uma que foi um sucesso”, contou, salientando que “as pessoas também têm dado um valor ao vinil que não davam antes”.

Aquele que, para Lemos Figueiredo, é o fator decisivo na hora de adquirir um disco já usado ou antigo é a história por trás da sua existência e da sua viagem. Para ilustrar a sua ideia, Lemos Figueiredo deu o exemplo de um disco em vinil que comprou pela internet a “um individuo que estava a fazer uma empresa de mudanças e que fez uma mudança em Lisboa, a uma senhora idosa que ia para um lar”. A senhora tinha colocado alguns vinis numa caixa e, sem querer mandar este material para o lixo, ofereceu a caixa ao senhor responsável pelas mudanças.

A senhora, de nacionalidade francesa, tinha colocado na caixa um vinil argentino que datava de 1955. Dentro da capa do disco estava uma dedicatória. “Aquele disco foi oferecido para um casal de médicos de Paris em 1970. Portanto o disco veio da Argentina para a França, oferecido a um casal francês em 1970 e a senhora veio depois viver para Lisboa, onde acabou por ir para um lar de idosos”. Passagens pela Argentina, por Paris, por Lisboa e agora por Viseu que deram ao disco uma história única, explicou o DJ.

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