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O candidato presidencial e líder do Chega, André Ventura, defendeu que as comemorações do 25 de Novembro devem ter dignidade e desvalorizou a polémica em torno da parada militar a que o Presidente da República irá presidir.
“Sinceramente, não vejo gravidade. Marcelo Rebelo de Sousa já não é candidato a Presidente da República, é o Presidente da República em exercício, não se vai candidatar novamente, não o pode fazer, e eu acho que nós temos que dar dignidade a este dia”, afirmou André Ventura aos jornalistas, em Viseu.
Na sua opinião, será “um dia muito relevante porque é a primeira vez que se que se faz uma sessão solene pelo 25 de Novembro”, um dia em que se evitou que Portugal “se tornasse uma ditadura de esquerda”.
“Todos devemos contribuir para dar dignidade a esse dia, no caso de Marcelo Rebelo de Sousa como Presidente, no caso dos outros intervenientes como candidatos, líderes, autarcas, seja o que for”, frisou.
A comissão promotora do cinquentenário da operação militar do 25 de Novembro de 1975, criada pelo Governo, vai organizar uma parada militar, lançar um documentário, um livro e organizar vários debates, num programa que se estende até maio.
Esta parada militar será presidida pelo Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa, de acordo com o general.
O presidente do Chega considerou que “há muito tempo” que Portugal deveria ter tido uma sessão solene no 25 de Novembro, por se tratar de “um dia fundamental da democracia”.
André Ventura lamentou que se tenha esquecido que, no dia 25 de Novembro, Portugal manteve a liberdade conquistada no 25 de Abril e garantiu “um país livre, com pluralismo, de imprensa, de partidos, e não um país de ditadura ou um país de partido único”.
Os acontecimentos do 25 de Novembro, em que forças militares antagónicas se defrontaram no terreno e venceu a chamada ala moderada do Movimento das Forças Armadas (MFA), marcaram o fim do chamado Período Revolucionário em Curso (PREC).
André Ventura esteve com militantes na sede do partido em Viseu, fazendo depois uma pequena arruada pela Rua Formosa. Tirou fotografias com a estátua de Aquilino Ribeiro e foi também à estátua, mais abaixo, de Francisco Sá Carneiro que considerou ser uma referência política. “Vim prestar respeito a um homem que é uma das minhas inspirações e referências políticas. o Sá Carneiro não é de um partido é de todos. certamente que hoje pensaria diferente em muita coisa, porque o país mudou muito. É uma grande referência política, moral. perderam-se um bocado estas grandes personalidades como o Sá Carneiro. espero que o país consiga recuperar este espirito que o Sá Carneiro representa”, disse o presidente do Chega.