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O primeiro-ministro anunciou hoje que o Conselho de Ministros de quarta-feira vai aprovar o futuro traçado do IP3, que liga Coimbra a Viseu, respeitando as ambições das comunidades intermunicipais da Região de Coimbra e Dão Lafões.
Segundo Luís Montenegro, que falava hoje em Ceira (Coimbra), na cerimónia de inauguração do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM) entre Coimbra e Serpins (Lousã), o Itinerário Complementar (IP) 3 será duplicado em formato de autoestrada entre Souselas (Coimbra) e Penacova.
O governante acrescentou que será efetuada a ligação entre Souselas e a A13, cujas obras pararam há vários anos às portas de Coimbra, não esquecendo uma ligação que sirva Góis e Arganil, mais no interior do distrito de Coimbra.
Estas vias, de acordo com Montenegro, vão dar “à região a capacidade de todos terem uma oportunidade de entrarem na rede viária em segurança e poderem alavancar as suas economias locais e aproximar-se da rede de transportes rodoviários nacionais”.
“A aproximação através do ‘metrobus’ (SMM) de todos os centros de contacto com esta rede é um eixo de aproximação e conexão com a rede rodoviária”, sublinhou o primeiro-ministro, que anunciou também para quarta-feira o lançamento do concurso da segunda fase da linha de alta velocidade, entre Oiã e Soure.
A Comunidade Intermunicipal da Região de Coimbra (CIMRC) defendeu segunda-feira a construção da variante de Penacova e uma ligação da A13 ao IP3, no âmbito da requalificação daquele itinerário.
Aquela estrutura defende a requalificação em perfil de autoestrada na totalidade do traçado do IP3, numa deliberação tomada no conselho intermunicipal que decorreu na quinta-feira e que já foi enviada ao ministro das Infraestruturas e Habitação.
A CIMRC propõe ainda a construção da chamada variante de Penacova em perfil de autoestrada, incluindo uma via estruturante de ligação aos concelhos a sul do IP3 e que possa terminar em Góis.
Também a CIM de Viseu Dão Lafões se pronunciou sobre a requalificação do IP3, defendendo que a mesma possa estar concluída em 2030 e sem portagens.
A operação do SMM entre Coimbra e Serpins (Lousã), com passagem por Miranda do Corvo, arrancou hoje com serviço gratuito até final do mês.
O sistema funciona em autocarros elétricos (‘metrobus’) em via dedicada, dispondo de uma operação suburbana (entre os três concelhos) e uma operação urbana na cidade de Coimbra, com ligações à estação ferroviária de Coimbra-B e aos Hospitais da Universidade de Coimbra, que devem entrar em funcionamento ainda em 2026.
O Ministério das Infraestruturas e Habitação, gestor do projeto, estima que o SMM seja utilizado por 13 milhões de pessoas por ano, depois de um investimento de 220 milhões de euros, suportado pelo Orçamento do Estado e fundos comunitários.