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José Albuquerque é o novo presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Viseu. O organismo realiza este sábado (13 de janeiro) a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos sociais. José Albuquerque, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Penalva do Castelo (AHBVPC), sucede a Guilherme Almeida que dirigiu a Federação nos últimos três anos e foi vice-presidente durante seis.
Para José Albuquerque, presidir a Federação será um “desfio quase de continuidade”, já que dirige os Bombeiros de Penalva há 15 anos. “Quem está nas associações de bombeiros deve estar à vontade, preparado e sujeito a este tipo de desafios”, disse.
Pela frente, “há novos desafios para abraçar e problemas antigos que ainda não se resolveram”. “Vamos tentar, estamos com vontade, o que não quer dizer que consigamos. É possível que se consigam melhorar algumas coisas, outras podem demorar mais”, afirmou.
Um dos problemas em cima da mesa passa pela criação da carreira de bombeiro, um tema há muito discutido.
“Há um problema que tem a ver com a carreira dos bombeiros e também é urgente que se defina o que queremos para os nossos bombeiros. Na maioria são voluntários, mas na sua ação são profissionais e é preciso que a região e o país perceba que tem gente à sua volta profissional, a quem isso não lhe é reconhecido”, lamenta.
José Albuquerque lembrou ainda os desafios da falta de voluntários, reforçando ser preciso valorizar estes homens e mulheres. “O voluntariado é um problema que existe e que não podemos olhar para o lado. É preciso desafiar as autarquias, o Governo, para que vejam os voluntários de outra forma. É preciso dar-lhes condições”, frisou.
O novo presidente da Federação de Bombeiros do distrito de Viseu desafiou ainda as corporações a serem exigentes, para o organismo poder continuar a crescer. “A nossa atenção é tanta ou tão pouca quanto mais exigirem de nós. Apelo aos bombeiros e associações para exigirem de nós e nos ajudem a desenvolver esta tarefa”, disse.
A Federação de Bombeiros do distrito de Viseu representa 33 corporações da região, sendo que 32 são bombeiros voluntários e uma sapadores (Viseu), num total de quase 2500 operacionais. Números que fazem desta federação a terceira maior do país, seguida de Lisboa e Porto.
A poucos dias de deixar o organismo, Guilherme Almeida recorda que os últimos anos não foram fáceis e lembra que os desafios das associações e corpos de bombeiros continuarão a existir.
“Estes últimos tempos não foram anos fáceis, principalmente porque passámos por uma pandemia. Contudo, sempre conseguimos agilizar de forma a que tudo corresse pelo melhor”, começa por dizer.
O também comandante dos Bombeiros Voluntários de Nelas lembrou ainda algumas lutas da federação que acabaram por não ser resolvidas.
“Enquanto direção, obviamente que aquilo que gostávamos de ter conseguido era a carreira de bombeiro, no âmbito das associações humanitárias e na uniformização de um eventual contrato coletivo de trabalho. Assim como a necessidade de reequipamento, já que muitos veículos nos parques das corporações têm cerca de 25 anos. Gostávamos de recuperar um plano que já existiu e que, através do Estado, as corporações eram reequipadas com novos veículos para manter a operacionalidade”, disse.
Guilherme Almeida lembrou ainda a “luta contínua e incessante” de quem dirige dezenas de corpos de bombeiros.