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“Sinto-me um padre feliz”, diz pároco que faz 60 anos de sacerdócio em Aguiar da Beira

 “Sinto-me um padre feliz”, diz pároco que faz 60 anos de sacerdócio em Aguiar da Beira - Jornal do Centro
14.05.24
fotografia: Jornal do Centro
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 “Sinto-me um padre feliz”, diz pároco que faz 60 anos de sacerdócio em Aguiar da Beira - Jornal do Centro
14.05.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 “Sinto-me um padre feliz”, diz pároco que faz 60 anos de sacerdócio em Aguiar da Beira - Jornal do Centro

Os paroquianos de Carapito, no concelho de Aguiar da Beira, homenagearam no último domingo (12 de maio) o seu padre, Silvério Cardoso, que completa os 60 anos de sacerdócio naquela localidade.

O padre de 86 anos de idade foi homenageado na missa de Ação de Graças presidido pelo bispo de Viseu, D. António Luciano, no âmbito das comemorações do dia da freguesia e dos 510 anos do foral de Carapito e naquele que foi um “dia de grande festa” dedicado ao sacerdote, destaca a Diocese de Viseu.

Silvério Cardoso foi ordenado sacerdote a 29 de julho de 1962, começando por exercer o ministério nas paróquias de Canas de Senhorim e Nelas. A 1 de julho de 1964, assumiu a paróquia de Carapito, onde permanece até aos dias de hoje.

“Sinto-me um padre feliz”, diz o padre sobre os seus anos ao serviço dos paroquianos, que diz terem sido “muito bons”, tendo acompanhado várias gerações.

Questionado sobre o segredo para esta longevidade, cita o Papa Francisco dizendo que “os pastores devem cheirar a ovelha, pois essa foi a minha preocupação, viver no meio das ovelhas, com as ovelhas e para as ovelhas”.

O padre Silvério também diz que é um padre muito próximo da comunidade. “Estou sempre acessível para os meus paroquianos e, enquanto tiver forças, continuarei à frente da paróquia”, acrescenta.

E conta que, no Dia do Bom Pastor (que se celebra no quarto domingo de Páscoa), alguém lhe perguntou: “como aguentaste aqui 60 anos?”. “Conheço as minhas ovelhas e elas conhecem-me. É nesta relação de amizade que está o segredo”, respondeu.

O sacerdócio já corre no sangue da família de Silvério. Com vários primos padres, o padre diz que foi uma escolha quase intuitiva. “Recordo-me que estava na 3.ª classe, passou por lá o inspetor e perguntou a cada menino o que gostava de ser no futuro e eu recordo-me de dizer que gostava de ser padre”, recorda.

Silvério Cardoso assistiu a várias mudanças na Igreja Católica ao longo do seu percurso de padre. “Antigamente havia muitas crianças e os jovens eram mais acessíveis. Agora afastam-se mais da Igreja”, lamenta acrescentando, em tom de brincadeira, que “não tem muito do que se queixar”.

A celebração da eucaristia foi presidida pelo bispo D. António Luciano, que deu graças “pelo seu ministério, fidelidade e dedicação ao povo de Deus durante 60 anos”. “Parabéns e muitas felicidades por ter sido, no meio deste povo, um sacerdote exemplar, sempre dedicado à vida das pessoas”, referiu.

No final da celebração, foi descerrada uma lápide comemorativa. O padre Silvério também é pároco na localidade de Eirado, onde está há 60 anos, e nas paróquias de Cortiçada e Valverde, onde já completou meio século de serviço.

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