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Cláudia Rodrigues
A osteoporose é uma doença crónica progressiva caracterizada pela diminuição da densidade mineral óssea que é responsável pela resistência do osso, levando assim ao aumento do risco de fratura óssea.
A sua progressão é silenciosa, manifestando-se, muitas vezes, com a ocorrência de uma fratura por fragilidade, causando sintomas como dor na coluna, postura curvada e diminuição da altura. Pelo que se tornou numa das doenças mais comuns em todo o mundo e representa uma grande preocupação de saúde publica.
O pico de massa óssea é o principal determinante da densidade mineral óssea e da fragilidade óssea que pode aparecer depois. Este pico é alcançado entre os 18-25 anos de idade e é determinado por fatores genéticos, pela nutrição, atividade física, estado endócrino, estado de saúde e toma de certos medicamentos. A taxa de perda de massa óssea ocorre a partir do início da idade adulta e é mais acentuada após a menopausa, sendo influenciada por vários fatores relacionados com estado de saúde e estilo de vida.
Importa ressalvar que todos os homens e mulheres com mais de 50 anos devem submeter-se a uma avaliação de risco, a dez anos, de fratura osteoporótica, através de uma ferramenta própria e que é efetuada em consulta, sendo que a necessidade ou não de realização de um exame específico, chamado osteodensitometria, deve ser ponderada pelo/a médico/a.
Apesar da osteoporose não ter cura, quando se realiza esta avaliação pode ser necessário instituir tratamento que tem como objetivo melhorar a qualidade de vida e diminuir o risco de fraturas, podendo incluir exercício físico regular e o uso de suplementos e medicamentos que ajudam a melhorar a formação de massa óssea.
Importa também referir que há vários fatores de risco e, se muitos deles não dependem de si, há outros que pode melhorar, tais como:
• Ter uma dieta saudável com ingestão adequada de cálcio, evitando o excesso de ingestão de sal;
• Ter uma vida ativa com prática regular de exercício físico;
• Procurar ter uma exposição solar adequada (sem exagero para evitar riscos de outras doenças);
• Moderar o consumo de álcool e de café;
• Evitar o consumo de tabaco.
Em relação à dieta, os produtos lácteos são a principal fonte de cálcio, sendo que três porções de laticínios por dia (leite, queijo ou iogurte) fornecem a maior parte da ingestão de cálcio recomendada para a população em geral.
Já em relação à vitamina D, esta é essencial para o desenvolvimento e manutenção dos ossos ao longo da vida, e também tem um papel importante no músculo, melhorando a sua força e função. Esta vitamina é obtida principalmente pela exposição solar, pois as fontes dietéticas relevantes são muito poucas, no entanto tenha sempre em atenção de adequar essa exposição, sendo somente necessário 15 a 30 minutos de exposição solar por dia. Em casos selecionados, pode ser necessário a suplementação, devendo tal ser discutido com a Equipa de Saúde Familiar.
A importância do exercício físico não reside apenas no potencial de reduzir a perda óssea e melhorar a força muscular, mas também em ajudar a prevenir quedas, melhorando a coordenação, o equilíbrio e a postura. O treino de resistência e os exercícios de levantamento de peso são os mais benéficos para a massa óssea.
Em pessoas mais debilitadas, outra forma de prevenir as quedas é manter a casa segura, sendo recomendado evitar tapetes na casa, colocar pisos antiderrapantes e barras de proteção.
Para terminar, lembre-se que esta doença é silenciosa e preveni-la está nas suas mãos!
Cláudia Sofia Rodrigues – Médica IFE de Medicina Geral e Familiar na USF Grão Vasco, em colaboração com a UCC Viseense
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