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O concelho de Tondela recebe, pelo segundo ano consecutivo, alunos e professores da Universidade de Aveiro para mais uma edição do laboratório de design UA.LABDESIGN. A iniciativa arranca na próxima segunda-feira (1 de julho) e inclui oficinas criativas que explorarão vários produtos de Tondela como o linho, o barro negro e o burel.
“A iniciativa pretende promover a interação entre o conhecimento académico transdisciplinar e a sabedoria local, valorizando o património material e imaterial da região”, explica a Câmara de Tondela numa nota.
“O Espírito da Partilha” é o lema da segunda edição do laboratório que irá explorar a forma como a partilha de recursos, conhecimentos e experiências “pode fortalecer laços comunitários e construir um futuro resiliente e inclusivo”, acrescenta a autarquia.
“Esta segunda edição reforça o sucesso desta iniciativa, que ao arrojo de trazermos a academia para as nossas aldeias soma-se o resultado dos produtos finais, onde pontifica a inovação aliada ao design”, salienta João Carlos Figueiredo, vice-presidente da Câmara e vereador com o pelouro da Cultura.
Durante toda a semana, os investigadores e estudantes irão trabalhar com a comunidade local na procura de soluções de design inspiradas na identidade cultural da região, através de produtos, serviços, eventos e oficinas.
Este ano decorrerão seis ateliês, mais dois do que na primeira edição. A oficina do linho volta a realizar-se, estando focada na preservação e continuidade do ciclo do linho de Castelões. Já na oficina do barro lugar, os participantes vão aprender a combinar as técnicas tradicionais com design contemporâneo em diálogo com os oleiros de Molelos.
No ateliê de calçado, será criado vestuário e calçado com linho e burel, outro produto do concelho e que é usado na confeção da capucha, um elemento identitário da Serra do Caramulo.
O UA.LABDESIGN 2.0 inclui ainda uma oficina de media tangíveis que vai introduzir técnicas de computação física para desenvolver projetos multimédia que enriqueçam os artefactos artesanais. Já no ateliê de impressão gráfica, será realizada uma exploração de técnicas de impressão gráfica para produzir objetos de comunicação inspirados na biodiversidade local.
A última oficina é dedicada ao futuro com o mote “Como catalisar uma economia da sabedoria local, mais resiliente, sustentável e próspera?”.
O resultado final, com os trabalhos desenvolvidos pelos professores e alunos, será apresentado no dia 7 de julho.
No ano passado, saíram do laboratório dezenas de novos artefactos inspirados no linho, burel e madeira, como uma capucha cor de laranja a fazer lembrar a laranja de besteiros, um capote, sapatos de burel, bijuteria, sacos, sapatos e papel à base de linho, pins, carimbos e candeeiros de madeira com linho, entre outros objetos.