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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
“O ciclismo ficou mais pobre” é a frase mais lida nas mensagens de despedida a Pedro Silva, o antigo ciclista natural de Mortágua que este sábado (31 de julho) morreu vítima de doença oncológica.
“O Pedro desta vez não conseguiu ganhar, como fez tantas vezes para nossa felicidade”, começou por dizer Júlio Norte, presidente da Câmara Municipal de Mortágua, num longo texto publicado numa rede social.
“O Pedro foi um grande profissional, um desportista e treinador de eleição. O seu profissionalismo era de tal ordem que por vezes se tornava difícil a “negociação que muitas vezes tínhamos que fazer” porque o dinheiro não era elástico, mas a filosofia dele era dignificar os atletas, o clube e naturalmente Mortágua, mas chegávamos sempre a um acordo”, acrescentou.
“O Pedro no dia em que foi para o Hospital para ser operado foi despedir-se ao meu gabinete com a grande Leonor e à saída apenas me pediu: Presidente olhe pelos meus meninos, não deixe acabar o ciclismo!!! Meus Amigos este Grande Campeão foi indiscutivelmente dos melhores sprínteres portugueses de sempre, mas hoje era sem dúvida dos melhores Treinadores de ciclismo tendo formado vários campeões nacionais e outros grandes ciclistas e homens, porque ele também formava homens”, destacou o autarca.
Júlio Norte não escondeu a tristeza com a perda do “amigo Pedro”. “Como também tenho coração e é com lágrimas que escrevo este texto, ficará para outro dia a verdadeira homenagem ao grande amigo Pedro Silva”.
Quem também deixou uma mensagem de despedida foi a equipa de ciclismo do FC Porto, que também nas redes sociais destacaram a “enorme tristeza” ao receberem a noticia da morte do atleta. “Foi com enorme tristeza que recebemos a noticia de que o Pedro Silva faleceu. Endereçamos os nossos sentidos pêsames a todos os familiares e amigos. Enviamos a toda a equipa muita força neste momento de aperto”.
O Viseu 2001 foi outra das equipas a despedir-se de Pedro Silva, dizendo que “o currículo como atleta e como dirigente, são o reflexo da paixão e entrega que sempre teve pelo ciclismo”.
“Para a Academia de Ciclismo de Viseu, o Pedro Silva foi um amigo, sempre disponível para ajudar e fundamental no início da nossa caminhada”, lembra o clube viseense, que no final do texto se despede como um “Até já Chefe”.
A Associação de Ciclismo da Beira Alta também destacou este momento triste que o ciclismo está a viver. “Tudo faremos para que o seu nome fique gravado na história do ciclismo nacional”, assegurou.
Também a equipa da Tavfer Mortágua, do qual era presidente e fundador, deixou esta manhã uma mensagem no site oficial, destacando que Pedro Silva “será para sempre recordado e será para sempre honrado”.
As cerimónias fúnebres acontecem esta segunda feira, dia 2 de agosto, mas sob restrições impostas pela pandemia.