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Em Cambra, uma das freguesias mais antigas do concelho de Vouzela, há…
Neste episódio de A Comer é que a Gente se Entende aprenda…
E de valentia é também feita a lenda da Torre de Cambra. Consta que foi construída por uma moura de força lendária que para erguer a torre carregou todas as pedras enquanto fiava uma roca e nos braços transportava um filho ao colo.
Certo é que a Torre, localizada na localidade com o mesmo nome, fica situada entre os rios Alfusqueiro e Couto, uma zona fértil.
Acredita-se que esta torre medieval tenha sido erguida no final do século XIII ou no início do século XIV. Terá sido habitada até ao final do século XVI ou início do século XVII.
De acordo com as Memórias Paroquiais do século XVIII, não se sabia ao certo quem a mandara edificar, embora se lhe ligasse o nome da família Lemos, da Casa da Trofa.
Mas Cambra é ainda conhecida por outra lenda que deixa os mais valentes de pelo eriçado. Reza a lenda que em noites de lua cheia o lobisomem percorre as ruelas graníticas da povoação de Cambra, caçando quem apanhar desprevenido. As portadas das janelas fecham-se e as crianças escondem-se debaixo das mantas quando ouvem o tropel das suas patas na calçada. Mas que monstro é este que assim apavora as noites enluaradas? Acontece que nas famílias da região, nas mais numerosas, era costume haver 7, 8, 9 e mais filhos… Se, ao chegar o sétimo filho, nascesse uma menina havia que chamar-lhe Custódia ou Benta e se fosse menino havia que pôr-lhe o nome de Bento ou Custódio.
(Para ler mais na edição impressa desta semana do Jornal do Centro)