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Joaquim Alexandre Rodrigues
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A subida dos preços e o consequente aumento dos custos de vida estão a levar mais gente a bater à porta da Cáritas Diocesana de Viseu. Enquanto uns regressam à instituição, outros está a passar pela Cáritas mais vezes do que o habitual.
O aumento dos preços de bens e serviços, nomeadamente nos bens essenciais, tem sido motivado por fatores como a guerra na Ucrânia, o disparar dos preços da energia, as perturbações no fornecimento de matérias-primas e a seca.
Segundo a associação DECO, o salário médio mensal dos portugueses aumentou 1,7% em janeiro face ao período homólogo do ano passado, para 1.303 euros, mas os preços dos bens essenciais subiram cerca de três vezes mais, na ordem dos 5 por cento. Isto significa que os bens passaram a ficar dez euros mais caros desde o início da invasão russa da Ucrânia.
Em declarações ao Jornal do Centro, o presidente da Cáritas Diocesana, Felisberto Figueiredo, diz que as pessoas têm ido à instituição para se queixar que “está tudo mais caro, as coisas custam cada vez mais e o orçamento continua a ser o mesmo”.
“E, portanto, têm dificuldade em responder e aparecem às vezes até com mais frequência do que o habitual a pedir. Há algumas pessoas que aparecem de novo porque, muitas vezes, não conseguem encontrar nas suas relações de vizinhança e família a resposta que encontram para as suas necessidades e também aparece um ou outro pela primeira vez”, acrescenta.
A rede da Cáritas está atenta à situação. A própria instituição social também tem mais gastos fruto do aumento dos custos, sobretudo do combustível.
Segundo Felisberto Figueiredo, a instituição tem “viaturas que percorrem diariamente para as nossas equipas fazerem a assistência que têm de fazer”. “Isso já significa mais um peso para a própria Cáritas na sua gestão do dia-a-dia”, frisa.
A inflação em Portugal atingiu os 5,3 por cento em março, segundo o Instituto Nacional de Estatística. O valor é o mais alto a ser registado desde junho de 1994.