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Jorge Marques
A Câmara de Santa Comba Dão manifesta-se desiludida com a rejeição da candidatura da autarquia para a Direção-Geral das Artes para dinamizar a Casa da Cultura nos próximos anos.
O município propôs um financiamento de 50 mil euros para a valência cultural. Entretanto, a ACERT (Tondela) e o Teatro Viriato (Viseu) vão receber apoios para a programação entre 2022 e 2025, no âmbito da Rede de Teatros e Cineteatros (RTCP).
Em declarações ao Jornal do Centro, o vereador da Cultura no município de Santa Comba, Agostinho Marques, não escondeu a desilusão com o chumbo da DGArtes e garantiu que a programação da Casa da Cultura vai manter-se.
“Nós fizemos duas candidaturas à DGArtes. Uma delas foi aprovada e está já em execução e, em relação a esta segunda, a DGArtes entendeu que não reunia o mérito necessário para que fosse considerada nesta face precoce. De qualquer forma, manifestámos contra esta decisão”, afirmou.
O autarca defendeu que o projeto da Casa da Cultura “é meritório e que temos todas as condições reunidas para que a programação cultural em Santa Comba Dão esteja em ombreio com todos os equipamentos da RTCP”. “Pelo que nos foi dado a entender, a DGArtes apenas apoiou estruturas que já tinham algum tipo de financiamento”, acrescentou.
Agostinho Marques garantiu também que a autarquia de Santa Comba vai fazer uma nova candidatura para o próximo ano, “nos mesmos moldes”, e que irá ser fortalecida “a aposta na diversidade cultural” na Casa da Cultura.
“Esta decisão (rejeição da candidatura) só nos vai fazer mais fortes e iremos reagir com toda a nossa qualidade cultural, quer local quer com os projetos que já abraçámos com outras companhias, demonstrando à DGArtes que Santa Comba Dão tem todas as condições reunidas para ser um polo cultural para o distrito e o país”, concluiu.
ACERT: apoio é uma vitória para o interior e os espetadores
Já a ACERT, em Tondela, vai receber 600 mil euros da DGArtes para apoiar a sua programação cultural nos próximos anos. O mesmo aconteceu ao Teatro Viriato, que viu a sua candidatura também aprovada para o mesmo período, no valor de 200 mil euros.
O diretor artístico da ACERT, José Rui Martins, considerou que a aprovação da candidatura da associação cultural é muito positiva e significa um reconhecimento dos 46 anos de atividade.
“Pela primeira vez, a associação vai ter estabilidade para fazer a programação no Novo Ciclo durante quatro anos. Para nós, é uma etapa muito importante porque são 46 anos de afirmação do nosso trabalho e pensamos que esta é, sobretudo, uma vitória para o interior e a correção de assimetrias de fruição cultural e também para os espetadores e a comunidade”, disse.
A ACERT vai receber um apoio anual de 150 mil euros e o Teatro Viriato terá 50 mil euros de financiamento.
O Jornal do Centro tentou obter uma reação do Teatro Viriato.