Antes de renovar o telhado ou substituir as telhas, é essencial tomar…
A Faculdade de Medicina Dentária, da Universidade Católica em Viseu, celebra 5…
Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
por
André Marinho
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
O Bloco de Esquerda concorda com a construção de uma residência de estudantes do ensino superior no centro histórico de Viseu, mas reclama a paternidade da ideia.
O Bloco diz, em comunicado, que sugeriu à autarquia a criação de residências de estudantes “nas propostas apresentadas no âmbito das Grandes Opções do Plano de Atividades e Orçamento Municipal” para 2022.
A autarquia presidida por Fernando Ruas anunciou que enviou, juntamente com a Viseu Novo SRU e o Gabinete da Cidade, uma manifestação de interesse para o Programa Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, do Plano de Recuperação e Resiliência.
O projeto vai juntar três edifícios contíguos do centro histórico que a Câmara comprou e serão alvo de obras de reabilitação.
Segundo os bloquistas, esta foi uma das medidas que o partido propôs à autarquia viseense “para fazer frente ao crescente aumento de preço da habitação no concelho que, em muitos casos, tem valores impossíveis, mesmo para quem tem rendimento do seu trabalho”, libertando habitações para o arrendamento de não-estudantes.
Apesar da medida, o Bloco não esconde que quer que as residências sejam geridas em parceria com os serviços de ação social do Politécnico de Viseu, para garantir que “todas as pessoas têm acesso ao ensino, evitando que estas residências sejam mais um fator de exclusão, por só serem acessíveis a quem já tem capacidade económica para suportar o pagamento da renda mensal”.
“Aumentar o volume de habitação pública no concelho de menos de 1% até ao nível da média europeia, 15% do total das residências, deve ser o primeiro objetivo a médio e longo prazo para fazer frente à crescente especulação imobiliária”, acrescenta o partido.
Segundo a Câmara, a futura residência de estudantes em Viseu contará com uma capacidade de 52 camas “em espaços de diversas tipologias”, além de áreas comuns como cozinha e salas de refeições, de convívio, de estudo, entre outras.
A Câmara assegura que a reabilitação “será baseada em princípios sustentáveis, quer do ponto de vista patrimonial como ambiental, permitindo respeitar alguns dos traços originais dos mesmos e garantir a sua eficiência energética”.