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Bombeiros chamados para limpar estrume deixado na EN222, no Douro

Despejo associado a ação de protesto dos viticultores do Douro querem assegurar o escoamento das uvas e travar os cortes nos rendimentos deste negócio

 Bombeiros chamados para limpar estrume deixado na EN222, no Douro
22.08.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Bombeiros chamados para limpar estrume deixado na EN222, no Douro
22.08.24
Fotografia: Jornal do Centro
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 Bombeiros chamados para limpar estrume deixado na EN222, no Douro

Os Bombeiros Voluntários de Ervedosa do Douro tiveram de ser chamados para limpar o estrume que foi deixado na Estrada Nacional (EN) 222, entre Pinhão e S. João da Pesqueira. A GNR também esteve no local, para tomar conta de uma ocorrência que se julga ser uma ação de protesto dos viticultores contra o corte na produção de vinho do Porto.

Ninguém “reivindicou” o despejo do estrume, mas o Jornal do Centro sabe que esta é uma das várias iniciativas que os produtores prometem fazer para chamar à atenção daquilo que consideram ser uma injustiça. Os viticultores do Douro querem assegurar o escoamento das uvas e travar os cortes nos rendimentos deste negócio.

“Fomos chamados pela GNR para ir limpar a via. Se foi derrame por acidente ou propositado, não sabemos. Sabemos que para limpar gastámos 10 mil litros de água”, contou o comandante dos Bombeiros.

Já a GNR confirmou que as autoridades foram alertadas por populares cerca das 6h00 e que o estrume despejado “aconteceu junto ao quilómetro 158”.

A 7 de agosto, os viticultores manifestaram-se na Régua para reclamar um maior controlo das importações de vinho e escoamento da produção a um preço justo.

O corte no benefício, que é quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à produção de vinho do Porto e é também uma das suas principais fontes de receita, foi o mote para o protesto convocado pela Associação dos Viticultores e da Agricultura Familiar Douriense (Avadouriense), em conjunto com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA).

O conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) fixou o benefício nas 90.000 pipas (550 litros) para a vindima 2024, o que representa um corte de 14.000 pipas na produção de vinho do Porto.

Os produtores acusam também as autoridades do setor de não fiscalizarem a entrada de vinho espanhol.

Em dois anos, o Douro perdeu 26 mil pipas de benefício, o que equivale a menos cerca de 26 milhões de euros, tendo em conta a média de 1.000 euros por pipa.

O concelho de S. João da Pesqueira, ao qual pertence Ervedosa do Douro, é um dos que tem maior produção de vinho do porto.

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