Noventa pessoas idosas e vulneráveis de 14 concelhos do distrito de Viseu vão poder acionar um “botão SOS”, que permitirá uma comunicação bidirecional com a sala de situação da GNR.
Segundo o oficial de Comunicação e Relações Públicas do Comando Territorial de Viseu da GNR, Adriano Resende, os dispositivos portáteis e, em breve, os restantes dois também os receberão.
“Temos 90 idosos sinalizados e, neste momento, 67 já estão em condições de receber o equipamento”, explicou Adriano Resende, acrescentando que a entrega do “botão SOS” aos munícipes deve ser feita entre esta semana e a próxima.
O responsável explicou que se trata de um equipamento que “vai tentar facilitar a vida às pessoas que estão isoladas, sós, e que às vezes têm dificuldade em falar com quem as possa ajudar”, seja em situações relacionadas com a sua segurança, seja de socorro, doença ou outras.
“Se sentirem, por algum motivo, que têm alguma necessidade, podem carregar no botão e alguém atende do nosso lado”, 24 horas por dia, sete dias por semana, garantiu.
Este projeto teve início na Guarda em 2017, tendo o Comando Territorial de Viseu da GNR decidido também aplicá-lo. Após um ano de trabalho, os equipamentos começam agora a chegar aos idosos do distrito, em parceria com as 14 autarquias de Carregal do Sal, Castro Daire, Cinfães, Lamego, Mangualde, Moimenta da Beira, Resende, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Sernancelhe, Tarouca, Tondela e Viseu.
“Há um protocolo assinado entre os 14 municípios e a GNR, que depois tem na retaguarda um parceiro tecnológico, sediado no distrito da Guarda, que nos cede o equipamento”, referiu Adriano Resende, acrescentando que são as autarquias que suportam o custo.
Quando for acionado o “botão SOS”, a GNR prestará ajuda aos idosos através das cinco equipas da Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário (cada uma das quais trabalha com vários concelhos) e das respetivas patrulhas.
O equipamento emite, por exemplo, um alerta em caso de eventual queda do idoso.
“O alerta vai fazer com que nós liguemos para o equipamento. Se alguém responder vai explicar o que aconteceu, se não responder nós acionamos os meios para perceber o que aconteceu àquele equipamento e ao idoso”, explicou.
