Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…
A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…
O Natal é um momento de união, onde o amor se torna…
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
Em conjunto e com sucesso. Os 14 municípios que fazem parte da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões juntaram-se pela primeira vez num só stand para participar na Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) que arrancou esta quarta-feira e prolonga-se até domingo.
Um espaço onde se dá a conhecer o que este território no “coração” de Portugal tem para oferecer em termos turísticos. E são muitas as ofertas que vão desde os percursos pedestres à gastronomia, passando pela saúde e cultura. Acima de tudo, lembram os protagonistas, “um território seguro” que finalmente se pode voltar a mostrar num espaço que, dois anos depois, é agora de “reencontros”.
“Temos uma série de atrativos, temos muito para mostrar, além da hospitalidade que nos caracteriza. Trabalhamos em complementaridade, embora cada concelho tenha as suas alavancas, as suas especificidades. Mas, no conjunto fazemos uma região fortíssima”, destacou, na sessão de inauguração, o presidente da CIM, Fernando Ruas.
E é precisamente a força que faz a união que tanto o presidente do Turismo do Centro, Pedro Machado, como a presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional, Isabel Damasceno, destacaram, lembrando que a CIM Viseu Dão Lafões foi pioneira no trabalho conjunto entre os municípios, dando como exemplo a rede cultural ou, como disse, por seu lado, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, a mobilidade. A governante destacou também a “lição” que os 14 municípios têm dado na forma como fazem a gestão das suas competências, tendo a CIM como espaço de consenso. “Estão a fazer política pública”, salientou Ana Abrunhosa.
E se o final do dia foi de inauguração oficial do stand que tem mais de 200 metros quadrados, a manhã começou logo por mostrar aos primeiros visitantes algumas das razões pelas quais “vale a pena perder-se” no território Dão Lafões.
O presidente da Câmara de Vouzela, Rui Ladeira, destacou, por exemplo, o selo que o concelho conseguiu enquanto destino sustentável. “Vouzela é o primeiro concelho do país a obter a certificação, um selo internacional que posiciona o território enquanto destino turístico sustentável e de qualidade para locais e turistas”, salientou o presidente da Câmara.
A natureza é uma das jóias deste território. Termas, serras que se vestem de roxo e amarelo, aldeias escondidas e uma agenda cultural ativa foram, por seu lado, os convites deixados pelo presidente da Câmara de S. Pedro do Sul. Vítor Figueiredo diz que quem visitar as termas mais antigas da Península Ibérica, por exemplo, “não se vai arrepender”.
Já por Aguiar da Beira, o desafio foi para se “orientar”. A autarquia deu a conhecer a sua mais recente aposta para levar turistas a uma zona onde descobrir o território pode ser um exercício de orientação.
Durante o dia foram muitos os momentos que deram a conhecer a gastronomia, com o chef Rocha (estrela Michelin) que contou com a ajuda da cantora Cuca Roseta com quem preparou uma tradicional patanisca de bacalhau com legumes. A fadista improvisou e surpreendeu, no final, com um emocionante excerto do tema “Finalmente”. A plateia aplaudiu efusivamente. Tinha razão o Presidente da República, Marcelo Rebelo Sousa, quando uns minutos antes irrompeu pelo espaço e saudou a artista. “Parabéns, esta região escolheu a embaixadora ideal!”
Até 20 de março, um só stand será palco de dezenas de momentos de animação musical, degustação de sabores regionais e provas de vinhos do Dão, apresentação de produtos autênticos, eventos e propostas culturais e de património. Tudo com um selo de excelência: Viseu Dão Lafões.
A Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL) arrancou após uma interrupção de dois anos devido à pandemia, com as expectativas em alta para a recuperação do setor em 2022, apesar da guerra da Ucrânia e as consequências na economia.
Desde a última edição da maior feira de turismo em Portugal até ao momento, o setor atravessou dois anos difíceis, marcados por uma pandemia que afetou severamente as empresas turísticas.
Assim, hoje, os cerca de 1.400 expositores espalhados por quatro pavilhões, no Parque das Nações, abriram com a expectativa de conseguir voltar já este ano a níveis próximos dos registados em 2019, o melhor ano do turismo nacional, apostando na promoção de Portugal como um destino seguro e com oferta variada.
Nesta 32.ª edição da BTL, a organização escolheu o Porto e Norte como o destino nacional convidado, o que, para o presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal, Luís Pedro Martins, é motivo de felicidade, mas também de “responsabilidade”.
“Temos o maior espaço de exposição, cerca de 1.200 metros quadrados, temos aqui um número muito grande de iniciativas, são mais de 400 apresentações, entre projetos âncora do Porto e Norte, como a Rota dos Vinhos e Enoturismo, a marca das Termas do Porto e Norte, o turismo industrial, os Caminhos de Santiago, as estações náuticas, […] temos uma grande diversidade, aliás acho que é isso também que nos distingue da nossa concorrência enquanto destino”, disse o responsável da entidade turística, em declarações à agência Lusa.
Luís Pedro Martins destacou o apelo à paz que está simbolicamente representado no expositor do Porto e Norte, no contexto da guerra da Ucrânia, após a invasão da Rússia.
“Portugal é um país seguro, pacífico, mas também é um país muito solidário e, por isso, queremos também simbolicamente marcar aqui essa solidariedade com o povo da Ucrânia”, realçou o responsável.
Pelos pavilhões da FIL, várias regiões, municípios, agências de viagens, hotéis e diversas empresas turísticas dão o seu melhor para promover o produto, com a habitual oferta de brindes, provas de vinhos, doçaria regional, entre outros.
Pelos corredores da BTL, a companhia de teatro Astro Fingido, de Paredes, distrito do Porto, mostra aos visitantes uma recriação das cadeireiras, mulheres que transportavam os móveis à cabeça, entre os anos 30 e 70 do século XX, desde Paredes até às diversas cidades nas proximidades.
{#slide|24|slide#}