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O presidente da Câmara de Viseu, Fernando Ruas, admitiu esta quinta-feira, no final da reunião do executivo, a possibilidade de lançar um novo concurso para a requalificação do edifício que irá acolher a sede dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento (SMAS), devido aos atrasos na obra.
“O empreiteiro não avança e não podemos continuar com uma rua que está obstaculizada, com uma grua enorme. Ele vai ter que resolver o assunto”, afirmou o autarca.
A Câmara, de acordo com o que foi aprovado em sede do executivo, decidiu notificar o empreiteiro da intenção de rescindir o contrato, cabendo-lhe agora um prazo de dez dias para se pronunciar e demonstrar se tem condições de concluir ou não os trabalhos.
“Tem de dar provas cabais e os técnicos têm de nos dizer que acreditam nelas”, frisou Fernando Ruas.
O autarca disse que tinha a sensação de que “a obra andava num ritmo baixo”, mas que lhe foi dito constantemente que “havia obras nas fundações” que não eram visíveis por quem passava na rua. “Chegámos à conclusão de que isso só era parcialmente verdade, porque elas estavam de facto atrasadas”, sustentou.
Com fachada para a Rua Dr. Luís Ferreira (Rua do Comércio), Travessa de S. Domingos e Rua D. Duarte, o edifício é visto como peça-chave na revitalização do centro histórico. A obra, avaliada em cerca de dois milhões de euros e com prazo de execução de 546 dias, foi consignada em abril de 2022, mas esteve suspensa quase dois anos para revisão do projeto, devido ao avançado estado de degradação do imóvel.
O edifício, dos anos 1920, foi adquirido em 2014 para instalar os SMAS. Tem 1.400 metros quadrados de área bruta, distribuídos por rés-do-chão, três andares e cave, e está classificado pela Sociedade de Reabilitação Urbana Viseu Novo como imóvel de “relevante valor arquitetónico e patrimonial”.