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A Câmara de Viseu foi desafiada a hastear a Bandeira Arco-Íris no edifício dos paços do concelho no Dia Internacional do Orgulho LGBTI+, agendado para a próxima segunda-feira (28 de junho).
O desafio foi lançado pelo vereador independente na autarquia, Pedro Baila Antunes, e também pelo Bloco de Esquerda, como forma de mostrar que Viseu é uma cidade mais inclusiva e integradora para com os homossexuais, lésbicas, bissexuais, transsexuais e pessoas inter-sexo.
Baila Antunes lançou a proposta na última reunião do executivo camarário, decorrida na última quinta-feira (dia 24).
Em declarações ao Jornal do Centro, o vereador independente diz que Viseu tem tido “um passado de alguma adversidade à causa LGBTI” e que a autarquia tem demonstrado por vezes o que considerou serem tiques conservadores “a este e outros níveis”.
Por isso, Baila Antunes acredita que o hastear da Bandeira Arco-Íris seria “algo muito interessante” de ver em Viseu.
“Viseu podia dar um sinal cosmopolita, de progressismo e humanismo e sempre pela diversidade e liberdade do ser, ao hastear a Bandeira Arco-Íris”, argumenta.
O vereador assegura que houve abertura por parte da presidente da Câmara de Viseu, Conceição Azevedo, para ser hasteada a bandeira.
Já a concelhia do Bloco de Esquerda também desafiou a Câmara de Viseu a declarar o concelho como uma “Zona Livre de LGBTI+ Fobia” para tentar fazer jus à identidade de melhor cidade para se viver e tornar visível o espírito de inclusão.
Ao Jornal do Centro, a cabeça de lista bloquista à Assembleia Municipal nestas autárquicas, Carolina Gomes, não escondeu que se trata de uma questão polémica, mas também fala de uma matéria que “faz sentido”.
A candidata admite ainda que o Bloco irá ficar surpreendido se a Bandeira Arco-Íris for hasteada em Viseu.
“Trata-se de uma questão de justiça e de valorização de uma luta que é pelos direitos humanos. Trata-se também de escusar de uma posição neutra que acaba por ser uma falácia porque, quando falamos de direitos humanos, a neutralidade é cumplicidade para com quem os coloca em causa”, sustenta a bloquista.
Carolina Gomes recorda que, na Assembleia Municipal, o BE já fez aprovar “várias moções e outros documentos de valorização, apoio e conhecimento da luta LGBTI+ em Viseu”.
Nos últimos tempos, a luta LGBTI+ tem acendido graças sobretudo ao facto de Hungria ter aprovado há uma semana uma lei que proíbe a promoção da homossexualidade a menores de 18 anos, provocando a contestação da União Europeia.
O Jornal do Centro aguarda uma resposta da Câmara de Viseu.