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Cante os parabéns a Alfredo Keil com uma visita ao Museu Keil do Amaral

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 Cante os parabéns a Alfredo Keil com uma visita ao Museu Keil do Amaral - Jornal do Centro
03.07.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Cante os parabéns a Alfredo Keil com uma visita ao Museu Keil do Amaral - Jornal do Centro
03.07.22
Fotografia: Jornal do Centro
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 Cante os parabéns a Alfredo Keil com uma visita ao Museu Keil do Amaral - Jornal do Centro

Alfredo Keil nasceu a 3 de julho de 1850 e ficou conhecido como o compositor do hino nacional português – A Portuguesa. Existe em Viseu, um museu em homenagem à sua família: os Keil Amaral.

Quem foi Alfredo Keil?
Aos 8 anos, estudou no Colégio de Santo António e já tinha lições de música com António Soller. Com apenas 10 anos, frequentava o colégio britânico na Rua Vale de Pereiro. Desde muito novo que Alfredo Keil mostrou um talento invulgar para a música, tendo, aos 12 anos, escrito a sua primeira peça musical com o título “Pensé Musicale”, que dedicou à mãe.
Aos 19 anos, viajou com o pai pela Europa e acabou por ficar em Nuremberga, cidade da Alemanha, para frequentar a Academia Real de Belas Artes. Contudo, no ano seguinte é forçado a regressar a Portugal devido à Guerra franco-prussiana.
Aos 24 anos, já Alfredo Keil recebera duas medalhas por trabalhos de pintura expostos na Sociedade Promotora de Belas Artes, a que se somaram nos anos seguintes mais prémios, nomeadamente com as telas com os temas “Sesta” e “Meditação”.
Em 1878, com 28 anos, Keil concorreu à exposição de Paris com a tela “Melancolia”, que lhe valeu uma Menção Honrosa.
Com 34 anos sobe ao palco, no Teatro Trindade, a sua ópera cómica em um ato, “Susana”, escreve a cantata “Pátria”, seguindo-se, no ano seguinte, com o poema sinfónico “Uma Caçada na Corte” e, dois anos depois, “As Orientais”.

Como surgiu o Hino Nacional
Em finais do século XIX, trava-se pelo mundo os conflitos territoriais – “Mapa cor-de-rosa” – que veio resultar no chamado “Ultimato inglês”. É então que Alfredo Keil, animado de sentimentos patrióticos, compõe a marcha “A Portuguesa” – ao som da qual, no ano seguinte, os revoltosos de 31 de janeiro proclamaram a República no Porto.
Porém foi preciso aguardar mais uns anos para que o ciclo do regime monárquico desse lugar à República, a 5 de outubro de 1910. Até esse dia, “A Portuguesa” esteve proibida de ser tocada em público. Apenas, em 1911 é adotada pela nova Constituição como Hino Nacional da República Portuguesa.
A 4 de Outubro de 1907, três anos e um dia antes de ser proclamada a República, Alfredo Keil morre, em Hamburgo, vítima de doença.

O Museu Keil do Amaral
Situado na Casa da Calçada, na zona histórica da Cidade-Jardim, o Museu Keil Amaral assume-se como uma viagem pelo percurso de vida de cinco gerações de uma família estreitamente ligada à Arte, em Portugal: os Keil Amaral.
 
O espaço museológico conta a história de treze elementos da família, desde os seus percursos individuais aos coletivos, entre o séc. XIX e o séc. XX, através de um conjunto de obras da sua coleção privada. Peças de alfaiataria, pautas musicais, maquetes, fotografias, mobiliário, ilustrações, azulejos, esculturas, coleções de cerâmica, instrumentos musicais, ourivesaria, armaria e artesanato são algumas das peças que os visitantes vão poder observar no Museu, que pertenceram à família. Um dos membros, Alfredo Keil, foi o autor do hino nacional, outro dos temas de destaque do Museu. 

Situado na Calçada da Vigia, artéria confinante com o Adro da Sé, o edifício patrimonial que acolhe este espólio é datado do século XVIII e classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1978.

*Margarida Almeida (em estágio curricular)

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