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O diretor artístico do Centro Cultural de Carregal do Sal anunciou hoje a programação para este ano, que tem no teatro a principal área e em Aristides de Sousa Mendes a inspiração para as atividades.
“Este ano a programação é toda em torno de Aristides de Sousa Mendes, não só porque vai ser inaugurado o museu, em julho, e haverá grandes espetáculos nesse dia e, como aqui, no Centro Cultural, as atividades vão ser em torno dele”, disse António Leal.
O novo diretor artístico e programador do Centro Cultural de Carregal do Sal (CCCS) falava hoje aos jornalistas durante a apresentação da agenda da Centro que, pela primeira vez, recebeu apoio da Direção-Geral das Artes (DGArtes) – um total de 400.000 euros em quatro anos.
Além deste apoio, a Câmara Municipal de Carregal do Sal financia o Centro, por ano, com 100.000 euros, porque, justificou o presidente, “a cultura é um dos elementos fundamentais para a qualidade de vida que os cidadãos devem ter”.
Para o autarca, Paulo Catalino Ferraz, com esta programação regular, “Carregal do Sal tem maior qualidade e maior diversidade cultural o que faz com que as pessoas não se desloquem a outras cidades e atrai novos públicos”.
“Não há qualidade de vida sem cultura e, por isso, também pretendemos o envolvimento das associações e de todas as instituições do concelho, como por exemplo o novo Museu de Aristides de Sousa Mendes”, sustentou o presidente da Câmara.
Para o dia da inauguração do Museu, 19 de julho, aniversário do diplomata, já está agendado, adiantou Paulo Catalino Ferraz, “um grande concerto da Orquestra Clássica do Centro, com o coro misto da Universidade de Coimbra e o musical da Contracanto ‘Aristides’”.
“Este ano, a programação tem em Aristides de Sousa Mendes o grande foco e, para o ano, a figura homenageada será [a cantora falecida em abril de 2019] Dina”, adiantou.
“Todas as atividades” a realizar em 2024 “terão um toque a Aristides de Sousa Mendes, porque é uma forma de o dar a conhecer, de o lembrar e de o homenagear”, sustentou Paulo Catalino Ferraz.
António Leal esclareceu que a programação anual terá “na base o teatro, mas a música, a dança, o cruzamento disciplinar, circo/música, oficinas criativas, ações de mediação com o público e residências artísticas e coproduções farão, igualmente, parte da agenda cultural” deste ano.
“Vamos ter oficinas, por exemplo, com a Palmilha Dentada, que fará, com a nossa coletividade, o NACO [Núcleo de Animação Cultural de Oliveirinha]”, cujo tema é Aristides de Sousa Mendes – fará outra sob “O 25 de Abril nunca existiu”, anunciou.
O diretor artístico do Centro Cultural de Carregal do sal (distrito de Viseu) indicou que toda a programação assenta em quatro eixos, dois deles vão acompanhar os quatro anos de apoio da DGArtes (“Pontes humanas” e “Raízes criativas”). Os outros dois são anuais (“Abril em festa” e “Mulheres em cena”).
“Nos 10 meses que faltam vamos ter 59 atividades artísticas e a juntar a isso vamos ter também sessões de cinema comercial, mas também, uma vez por mês, uma sessão de cinema de autor que designamos de Cine Paraíso e conta com a programação de Frederico Corado.
Em março é também possível assistir a “Mãe e Noite”, da companhia viseense Mochos no Telhado, e para o segundo trimestre está programada “muita música e muita festa” à volta de Abril e do Dia da Liberdade.
“Era o Dia de Cantar”, da Contracanto, estreia em 19 de abril e está em cena até 25, dia em que também estará, à tarde, em Tábua (distrito de Coimbra) – voltando à noite a Carregal do Sal.