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A distrital do Chega em Viseu considerou hoje que o vereador eleito pelo PSD deu um “golpe na confiança” dos eleitores ao integrar o executivo do PS na Câmara Municipal.
Numa nota de imprensa enviada hoje à agência Lusa, o Chega manifestou a sua “total estranheza pela decisão do vereador eleito pelo PSD, Pedro Ribeiro, de abandonar o projeto político pelo qual foi sufragado e integrar a governação socialista” em Viseu.
“Esta atitude representa um golpe na confiança dos eleitores e uma demonstração de que, para corrompido e corruptor, o interesse pessoal fala mais alto do que a ética e a coerência política”, defendeu o Chega, que elegeu um vereador neste município.
A concelhia de Viseu do PSD anunciou esta segunda-feira que retirou a confiança política ao vereador Pedro Ribeiro, depois da sua decisão “de se afastar do projeto social-democrata que o elegeu e passar a apoiar o PS” no executivo camarário.
Num comunicado, o PSD manifestou indignação com uma decisão que “constitui uma rutura grave do compromisso assumido com o PSD e com os viseenses, na lista liderada por Fernando Ruas”, que foi derrotada nestas eleições autárquicas.
“Quem é eleito por um partido e, posteriormente, o abandona para servir outro projeto político, falha com a ética democrática e com a confiança dos que o elegeram”, considerou o PSD, no comunicado assinado pelo presidente da Comissão Política de Secção, João Paulo Gouveia, também vereador.
João Azevedo sucedeu a Fernando Ruas depois de, nas eleições autárquicas do passado dia 12, o PS ter derrotado o PSD, que liderava a Câmara de Viseu há 36 anos. Quer o PS, quer o PSD, conquistaram quatro mandatos e o Chega um.
Fernando Ruas – que tinha regressado em 2021 à presidência da Câmara (na qual tinha estado entre 1989 e 2013) e contava ser eleito para mais um mandato – renunciou ao mandato e da lista do PSD tomaram posse na sexta-feira João Paulo Gouveia, Leonor Barata, José Alberto Ferreira e Pedro Ribeiro e, do Chega, Bernardo Pessanha.
Hoje, o Chega lembra que foi “tantas vezes acusado de não conter as deserções internas e de reiteradamente em campanha ser apontado como parceiro de possível coligação em Viseu, mesmo quando foi pressionado e coagido a aceitar soluções de conveniência manteve-se sempre fiel ao voto do seu eleitorado”.
“O Chega sempre denunciou a promiscuidade política entre PS e PSD, alertando que, no essencial, ambos representam o mesmo sistema que se protege e se perpetua no poder a todo o custo. O que agora se confirma em Viseu é apenas mais um episódio dessa velha política que os viseenses já conhecem demasiado bem”, sustentou.
O partido reafirmou o “compromisso com uma oposição responsável mas intransigente ao serviço de Viseu e dos viseenses” e “enquanto outros trocam de lado conforme a direção do vento, o Chega permanece onde sempre esteve: do lado da Verdade, da coerência e dos que recusam a política de compadrio entre PS e PSD”.