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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
Começa este sábado (3 de julho) a nona edição dos Jardins Efémeros, que terão como palco principal o Parque Aquilino Ribeiro em Viseu.
A organização garantiu a realização do evento com regras de segurança face à Covid-19, mesmo com o aumento dos casos de infeção pelo novo coronavírus na região durante os últimos dias.
A inauguração oficial está marcada para as 18h30 de sábado nos claustros da Sé de Viseu, com a presença da presidente da Câmara, Conceição Azevedo, e da diretora do evento, Sandra Oliveira. Segue-se depois a primeira apresentação da peça de arte sonora imersiva “In the making” de Pedro Rebelo às 19h00.
No número 5 da Rua Cândido dos Reis, Luísa Tudela apresenta às 19h30 a sua performance “spoken-word” conduzida e mediada por Ni, uma personagem para a performance “De saco cheio”.
No Parque Aquilino Ribeiro, o músico Marco Franco atua a partir das 21h00 para apresentar “Arcos”, o seu mais recente trabalho. No mesmo local, atua às 22h00 a americana Lyra Pramuk, que apresentou no ano passado o álbum “Fountain”. Pelas 23h00, a produtora e DJ tunisina Deena Abdelwahed faz a sua performance mostrando o seu trabalho de música eletrónica.
Ainda no parque da cidade, será apresentado a partir das 21h30 um trabalho de videoarte com a curadoria de Isabel Nogueira, historiadora de arte contemporânea e professora universitária, e a proposta de uma viagem por vários universos como a dança, a música, a memória, a imagem, o experimentalismo e a temática da impossibilidade da comunicação.
Nesta sessão na capela do Parque Aquilino Ribeiro, serão exibidos os filmes “Revolução” de Ana Hatherly, “Rhythmus 21” de Hans Richter, “Ballet Mécanique” de Fernand Léger e Dudly Murphy, “Word Movie” de Paul Sharits e “Spectateur Éternel” de Rui Calçada Bastos.
Já para domingo (dia 4), o parque recebe pelas 18h00 o projeto Dr. Frankenstein, que tem tido várias vidas e caras desde apresentações em duo a banda de rock’n’roll com sete elementos e secção de metais, passando ainda pelo surf clássico, punk, lounge, música exótica, garage rock e bandas sonoras de filmes dos anos 70. A atuação conta com a curadoria da associação Fora de Rebanho.
Às 21h30, Nuno Veiga apresenta o projeto Fontelo com a interpretação de Lia Vohlgemuth. O espetáculo já teve várias apresentações ao vivo no Reino Unido, Portugal e Itália, sempre em colaboração com vários artistas sonoros e com uma forte componente de improvisação.
Por fim, pelas 22h30, atua a compositora de música eletrónica Bleid, que propõe explorar ideias musicais com rasgo e direção, bem para além de tendências e convenções estilísticas da música produzida em software.
No decorrer dos Jardins Efémeros, das 15h00 às 23h00, estão abertas quatro galerias de arte com obras de 24 artistas nacionais e internacionais.
Devido às limitações de espaço determinadas pela Direção-Geral da Saúde, os bilhetes são gratuitos mas terão de ser levantados em três diferentes postos no Parque Aquilino Ribeiro, na carrinha do Jornal do Centro, e na Galeria 5 da Rua Cândido dos Reis entre as 10h00 e as 23h00 e também no Teatro Viriato, das 13h00 às 14h30 e das 17h30 às 19h00.
Em comunicado, a organização dos Jardins Efémeros garante que toda a equipa do evento está a ser testada diariamente com testes PCR numa unidade instalada no Parque Aquilino Ribeiro.
O objetivo da edição deste ano, cuja programação foi preparada face ao atual contexto pandémico, passa por apelar à “civilidade através das artes” e contribuir para uma “sociabilidade saudável e segura”.