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Covid-19: Agosto “perdido” para restaurantes e hotéis se medidas não forem revistas

 Covid-19: Agosto “perdido” para restaurantes e hotéis se medidas não forem revistas
26.07.21
fotografia: Jornal do Centro
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 Covid-19: Agosto “perdido” para restaurantes e hotéis se medidas não forem revistas
12.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Covid-19: Agosto “perdido” para restaurantes e hotéis se medidas não forem revistas

Apesar de toda a conjuntura, restauração e hotelaria estavam a contar com um verão mais tranquilo. O mês de junho até deu sinais positivos, sobretudo pelo avançar da vacinação, mas as medidas restritivas de combate à Covid-19 das últimas semanas vieram deitar por terra todas as expectativas.

Julho representa atualmente, para a hotelaria e restauração, quebras que rondam os 20 a 30 por cento. Agosto poderá ser desastroso se estas medidas não forem repensadas ou mesmo levantadas. Pelo menos esta é a convicção de vários responsáveis por espaços de restauração e hotelaria da região e da AHRESP – Associação da hotelaria, restauração e similares de Portugal.

Jorge Loureiro, da AHRESP, acredita que se não se salvar agosto e setembro não vai ser possível salvar “empresas, emprego e famílias”. “Estamos a falar em quebras de 20 a 30 por cento, quando nada o fazia prever, sobretudo em destinos como Viseu que desde 2020 têm sido muito procurados. São milhares e milhares de postos de trabalho na área do turismo. As empresas estão numa situação complicada, todos os dias lhes são pedidas mais e mais competências, mais custos de contexto, mais problemas para investimento em recursos humanos, pois são precisos para vigiar os testes, ou para aquisição de mais equipamentos de proteção individual e de higienização dos espaços e clientes”, alerta.

O também empresário no ramo da hotelaria diz que a reunião com o Infarmed, marcada para esta terça-feira (27 de julho), poderá ser decisiva, estando a ser aguardada com muita “expectativa”, pedindo ainda mais apoio para as empresas. “Estamos muito expectantes nas alterações que poderão acontecer depois da reunião do Infarmed. Pedimos que simplifiquem esta trapalhada, que haja previsibilidade nesta regulamentação e que sejam apoiadas as empresas, pois vêm de uma situação complicada, há quatro meses que não há apoios, além do apoio à retoma”, destaca Jorge Loureiro.

Há mais de duas semanas que restauração e hotelaria passou a ter que exigir certificado de vacinação ou comprovativo de teste negativo, a hotelaria durante todos os dias da semana e a restauração apenas ao fim de semana. Jorge Loureiro aponta o dedo a esta decisão lembrando que “rececionistas e empregados de mesa não podem agora ser técnicos de saúde”.

Também Jorge Costa, administrador da Visabeira Turismo, admite que “estas medidas vieram criar constrangimentos na procura” e que, mais do que mostrar o certificado ou trazer um testo, “o problema é quando os testes têm que ser feitos no local e os trabalhadores não estão capacitados e treinados para o fazer”.

Outros dos entraves, refere, são as medidas pouco claras, um fator que é preciso “melhorar”. “Há ainda um certo receio da pandemia e incertezas face às constantes alterações das medidas e isso tem sido um entrave. Defendemos que as medidas têm que ser eficazes mas também têm que ser claras e simples. As pessoas têm que perceber logo o que têm que fazer e não ficar com dúvidas, essas incertezas são barreiras para as pessoas que querem ir passar férias ou a um restaurante”, diz.

Quanto a resultados, Jorge Costa afirma que estão “em linha com 2020” e que se no final do verão houver um crescimento, face a 2020, será “ligeiro”. “Tínhamos expectativa que este ano houvesse um crescimento mas a verdade é que é uma manutenção dos números do ano passado. Acreditamos que no final do verão até possa haver um ligeiro crescimento mas será ligeiro e não o que pensávamos que acontecesse”, frisou.

Já sobre a reunião do Infarmed, Jorge Costa lembra que se as medidas forem reformuladas “vão ter impacto direto nos resultados da hotelaria e restauração”. “O nosso desejo é que essas medidas sejam claras e simplificadas”, concluiu.

Ivan Almeida, da direção do alojamento local (AL) “BeMyGuest”, situado na zona histórica da cidade de Viseu, assegura que “houve uma quebra”, já que as pessoas passaram a ter um “obstáculo” com a chegada das novas regras. “Aquelas pessoas que vinham viajar, numa perspetiva de “olha, vamos ali dar um passeio”, já se retraem mais um pouco porque é mais um obstáculo que têm. Esperemos que possa ficar mais normalizado daqui a uns tempos, porque cada vez mais pessoas hão de ter o seu certificado, mas sim sentiu-se uma quebra”, conta.

Quanto à aplicação das regras, Ivan Almeida diz que estes tempos “foram mais trabalhosos” mas acabou por “correr tudo bem”. “Logisticamente é sempre um pouco mais complicado, mas conseguimos fazer perfeitamente tudo o que está previsto. Os nossos clientes são avisados, muitos deles já vêm preparados e felizmente temos aqui um bom espaço para fazermos os testes”, destaca.

Um dos responsáveis do Hotel Grão Vasco, localizado no centro da cidade de Viseu, também confirmou o “desastre de julho” e não esconde que se algo não mudar “agosto está totalmente ameaçado”.

“Maio foi um bom mês, junho foi caindo e o julho foi muito mau, ou está a ser muito mau. O resto do verão está totalmente ameaçado. Vai correr mal porque o julho está mau e acreditamos que o agosto vai ser igual. A menos que o final de agosto e depois o setembro melhorem radicalmente, mas não é tão fácil porque depois há escolas a funcionar e já não há tanta disponibilidade para férias.. Mas sim, vai ser um mau verão”, assegura.

Quanto às medidas, “as pessoas acataram”. “Houve uma ou outra pessoa que chegou e não mostrou conhecimento ou que não traziam teste válido e que acabaram por não aceitar fazer o teste aqui à entrada do hotel e foram embora, mas isso foram dois ou três casos”, conta.

Na Casa Girão, um AL em São Pedro do Sul, “ por incrível que pareça as coisas até têm corrido bem”, conta a responsável Maria do Céu Girão. “As pessoas têm aparecido regularmente, têm já os certificados de vacinação e quem não tem, tem feito o teste”, explica.

Apesar do momento positivo, Maria do Céu Girão não esconde que se tudo se mantiver pode ficar complicado. “As medidas, até agora, não têm sido um problema mas pensando em termos de futuro não é fácil. Mas acredito que a vontade de as pessoas se poderem distrair um bocadinho ao fim de semana se vá manter, só se as coisas piorarem”, diz.

A reunião entre especialistas, políticos e parceiros sociais decorre esta terça-feira com o objetivo de analisar a situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal. Desta reunião muitos esperam que saiam decisões positivas que servirão de guia no Conselho de Ministros e que possam resultar em eventuais alívios às restrições.

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