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por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Jorge Marques
Mauro Teixeira deixou Portugal há 15 anos para se radicar na Suíça. Natural de São João de Lourosa, em Viseu, optou por abandonar a terra natal porque estava a precisar de mudar de ares.
“Decidi na altura emigrar para mudar um pouco de vida. Estava a ir por caminhos não muito bons”, conta, adiantando que escolheu o país helvético que anos antes já tinha acolhido o seu pai.
Atualmente, vive na pequena cidade de Villmergen, no cantão de Argóvia. Já trabalhou como ferreiro na área da construção civil, onde esteve por cinco anos, e agora é segurança numa fábrica de tintas.
Mauro garante que a primeira impressão que teve da Suíça “foi boa”, mas não esconde que sentiu grandes diferenças entre os dois países, sobretudo “nos alimentos e na simplicidade das pessoas”.
“Agora passados 15 anos, já considero a Suíça como o meu segundo país. Quando regresso a Portugal no período de férias sinto-me bem e gosto, mas não para viver”, sustenta, realçando que quando chegou ao país foi trabalhar para as obras, num emprego que era “um pouco pesado”.
“Tive a sorte de ter conhecido no meu primeiro emprego um cidadão macedónio, nascido na Suíça, que me ajudou na aprendizagem de uma nova língua”, refere.
Mauro diz que hoje ama a Suíça, que o acolheu “muito bem” e elogia a organização do país, mas também a segurança e qualidade de vida que conquistou.
O que menos aprecia é o clima. “Três meses de sol é pouco”, defende.
O emigrante confessa que já se sentiu discriminado, mas não pelos suíços. “Foi por outros emigrantes, uma coisa sem lógica”, argumenta.
Por norma, visita Portugal uma vez por ano. Só não veio à terra natal durante dois. Quer continuar a vir, mas só em férias. O regresso definitivo não está nos seus planos.
A pandemia não o fez querer voltar, mas fê-lo repensar na sua vida e dar valor às pequenas coisas e à família.