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A Comissão Política Concelhia do PSD de Mangualde anunciou a sua demissão na sequência da escolha do candidato para as próximas eleições autárquicas que diz ter sido imposta pela Comissão Política Distrital do partido.
Em comunicado, os agora demissionários afirmam que a decisão resulta de “uma reflexão conjunta e profunda”, motivada por acontecimentos que consideram “lesivos para a autonomia política local”. Acusam a direção distrital de desvalorizar as propostas de candidatos apresentadas pela estrutura concelhia e de privilegiar interesses externos, numa atitude que classificam como “totalitária” e contrária aos princípios democráticos internos.
“Entendemos que, neste momento, a continuidade da nossa permanência comprometeria não só os nossos princípios, mas também o nosso bom nome”, pode ler-se na nota enviada pelo PSD de Mangualde e assinada por Jorge Santos, o até agora presidente da Concelhia.
A decisão da Distrital em escolher João Lopes, antigo vereador do PS, como candidato à Câmara Municipal, nome com o qual a estrutura concelhia nunca concordou, levou, inclusive, a que os dirigentes concelhios tenham manifestado apoio a José Sobral Abrantes, candidato independente, e que tinha sido a primeira e única escolha da Concelhia.
“Estamos certos que esta decisão é a mais acertada, uma vez que todos queremos continuar a lutar pela candidatura que indicámos, defendemos e acreditamos e que trará um novo destino para Mangualde”, justificaram os demissionários.
A Comissão Política Distrital informou que, a cerca de três meses das eleições autárquicas, não se justifica avançar já com o processo de eleição da nova estrutura concelhia, remetendo esse ato eleitoral para depois do sufrágio, previsto para setembro ou outubro.