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Em 2018, queda de helicóptero do INEM matou piloto de Viseu

Os militares envolvidos no acidente que provocou a queda de um helicóptero no Rio Douro pertencem à Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS)

 Em 2018, queda de helicóptero do INEM matou piloto de Viseu
30.08.24
fotografia: Jornal do Centro - Foto de Arquivo
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 Em 2018, queda de helicóptero do INEM matou piloto de Viseu
18.09.24
Fotografia: Jornal do Centro – Foto de Arquivo
 Em 2018, queda de helicóptero do INEM matou piloto de Viseu


Desde 2009 houve pelo menos 12 acidentes envolvendo helicópteros em Portugal. Quatro deles aconteceram com aeronaves do mesmo modelo da que caiu no Rio Douro, em Lamego esta sexta-feira – o AS350 Écureuil, adianta o JN.

Um dos acidentes mais graves ocorreu em 2018 e tirou a vida a quatro pessoas, entre elas o piloto de Viseu João Lima.

O acidente ocorreu na zona de Valongo, em dezembro, e envolveu a queda de um helicóptero do INEM. Morreu o piloto, o co-piloto, um médico e uma enfermeira.

No ano anterior, em 2017, caiu também um helicóptero de combate a incêndio em Castro Daire que provocou a morte do piloto. O aparelho também estava estacionado no Centro de Meios de Armamar.

Cronologia dos principais acidentes e incidentes ocorridos com aeronaves de combate a incêndios desde 01 de janeiro de 2009:

2024:

30 agosto, Lamego, distrito de Viseu: Um helicóptero que amarou no rio Douro causou a morte a quatro militares da GNR/UEPS, que regressavam de um fogo no concelho de Baião, sendo que um quinto se encontra desaparecido.

2022:

07 julho, Foz Coa, distrito da Guarda: Um avião anfíbio “Fire Boss”, de combate a incêndios, despenhou-se em Castelo Melhor, concelho de Foz Coa. O piloto morreu na queda do avião.

2020:

08 agosto, Lindoso, Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo: Um avião anfíbio pesado (Canadair CL215) que fazia parte do dispositivo de combate a incêndios rurais despenhou-se na zona do Lindoso, Ponte da Barca, distrito de Viana do Castelo, quando combatia um incêndio na Serra do Gerês, provocando um morto e um ferido grave. Em 21 de setembro, morreu o copiloto do avião envolvido neste acidente.

2019:

05 setembro, Sobrado, Valongo, distrito do Porto: Um helicóptero AS350-B2 colidiu com linhas elétricas e despenhou-se quando combatia um incêndio em Sobrado, Valongo, distrito do Porto, causando a morte ao piloto Noel Ferreira, de 36 anos, também piloto da Força Aérea e comandante dos Bombeiros Voluntários de Cete, em Paredes, distrito do Porto.

04 setembro, Pampilhosa da Serra, distrito de Coimbra: Um helicóptero ficou parcialmente destruído depois de cair durante a descolagem na Pampilhosa da Serra para combater um incêndio no distrito de Castelo Branco. O acidente deveu-se a um erro do piloto, que pensava estar a operar um modelo diferente daquele que realmente pilotava, concluiu Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

03 julho, barragem de Castelo de Bode: Um avião ligeiro de combate a incêndios ficou destruído quando abastecia água na barragem de Castelo de Bode. O acidente deveu-se ao facto de o piloto não ter recolhido o trem de aterragem, concluiu o GPIAAF.

2017:

20 agosto, Cabril, Castro Daire: Um helicóptero da empresa Everjets caiu, tendo provocado a morte ao piloto, em Cabril, Castro Daire, distrito de Viseu, quando combatia um incêndio florestal.

2015:

08 agosto, Arcos de Valdevez: Um helicóptero ligeiro de combate a incêndios despenhou-se quando regressava de um fogo em Miranda, Arcos de Valdevez, e duas pessoas ficaram feridas.

29 junho, Paços de Ferreira: Um helicóptero ligeiro da Proteção Civil caiu na localidade de Lamoso, concelho de Paços de Ferreira, quando estava a reabastecer-se de água numa lagoa para combater um incêndio naquela localidade, causando ferimentos ao piloto.

2012:

03 setembro, Ourém: A queda de um helicóptero de combate ao fogo junto ao parque de merendas de Espite, no concelho de Ourém, fez dois feridos ligeiros.

19 julho, Beja: Registada amaragem de um avião anfíbio, que participava no combate ao incêndio em Tavira na albufeira do Roxo, devido a uma falha técnica, sem causar vítimas.

2009:

12 agosto, Fundão: Um avião de combate a incêndios aterrou de emergência em Ferreiras, concelho de Fundão. Os dois tripulantes saíram ilesos.

Fontes: Agência Lusa e Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF).

Unidade de Emergência de Proteção e Socorro

Os militares envolvidos no acidente pertencem à Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS)

Que unidade é esta?

O Decreto-Lei n.º 22/2006, de 2 de fevereiro, criou o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS) no âmbito orgânico da Guarda Nacional Republicana (GNR) e na dependência do Comando-Geral da GNR, tendo como missão específica a execução de ações de prevenção e de intervenção de primeira linha, em todo o território nacional, em situação de emergência de proteção e socorro, designadamente nas ocorrências de incêndios florestais ou de matérias perigosas, catástrofes e acidentes graves, articulando-se operacionalmente no comando único do sistema integrado de operações de proteção e socorro, sem prejuízo da dependência hierárquica e funcional no quadro da GNR.

Que equipa estava no helicóptero?

Equipa de Intervenção helitransportada de combate a incêndios florestais. Consiste em efetuar primeira intervenção em incêndios nascentes, fazendo-se deslocar de helicóptero (ligeiro ou médio) para ao teatro de operações, após o despacho do Comando Distrital de Operações e Socorro (CDOS), o qual não deve exceder dois minutos, após conhecida a localização do incêndio. Esta equipa helitransportada, ou secção para o caso de meio aéreo médio, é constituída por cinco, oito ou doze militares respetivamente, e está equipada com material sapador para efetuar combate direto.

É através desta equipa/secção que é estabelecida a ligação terra-ar, ou seja, entre o Comandante das Operações de Socorro (COS) do incêndio e o piloto comandante do meio aéreo. A equipa/secção e o meio aéreo são elementos indissociáveis durante todo o tempo de operação.

O helicóptero de combate a incêndios florestais amarou no rio Douro pelas 12h50 de hoje, próximo da localidade de Samodães, Lamego, e transportava um piloto e uma equipa de cinco militares da UEPS que regressava de um fogo no concelho de Baião.

O piloto da aeronave foi resgatado com vida, apenas com ferimentos ligeiros.

Até ao momento foram localizados os corpos de quatro militares da GNR, continuando desaparecido um outro elemento, e as buscas continuam até às 21h00.

As causas do acidente ainda não são conhecidas.

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), organismo do Estado Português, tem uma equipa no terreno e que está a investigar o acidente.

O helicóptero acidentado, do modelo AS350 – Écureuil, é operado pela empresa HTA Helicópteros, sediada em Loulé, Algarve.

 Em 2018, queda de helicóptero do INEM matou piloto de Viseu

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 Em 2018, queda de helicóptero do INEM matou piloto de Viseu

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