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Em Viseu, pediu-se o cessar-fogo imediato em Gaza

 Em Viseu, pediu-se o cessar-fogo imediato em Gaza
02.11.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Em Viseu, pediu-se o cessar-fogo imediato em Gaza
06.10.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Em Viseu, pediu-se o cessar-fogo imediato em Gaza

Em Viseu, pediu-se o cessar-fogo imediato em Gaza

Não pode haver paz no Médio Oriente sem o reconhecimento dos direitos do povo palestiniano. A exigência foi feita este final de tarde no Rossio, em Viseu, por manifestantes que apesar da chuva que caía juntaram-se para pedir o fim do “genocídio” do povo palestino.

Rose e Jack, dois cidadãos ingleses a viver em Oliveira do Hospital, fizeram questão de estar presentes em mais uma manifestação em que a palavra paz foi a mais proferida.
“Todas as iniciativas são necessárias para despertar consciências. O que se está a passar na Palestina é um genocídio, o que está a ser feito por Israel são crimes de guerra”, contava Jack enquanto empunhava um cartaz onde se podia ler “acabem com o genocídio”. O casal, há já alguns anos a residir em Portugal, acredita que o conflito no Médio Oriente tem de ser “conhecido e falado” porque “estão a morrer milhares de pessoas”.

“Cessar-fogo já. Liberdade e Dignidade ao Povo Palestino” lia-se em outro cartaz de um jovem casal que ao saber da concentração fez questão de estar presente.
A iniciativa foi promovida por várias organizações, entre elas o Conselho Português para a Paz (CPPC) e Cooperação, a CGTP e o Movimento Pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente a que se juntaram outras como a Plataforma Já Marchavas.

“A paz só será possível com justiça para o povo palestino, com o respeito pelo direito internacional, com a concretização de uma solução política através do cumprimento das relevantes resoluções da ONU, com o fim da política de ocupação e opressão por parte de Israel”, disse, durante os discursos, Helena Barbosa, membro da presidência do CPPC.
No final foi aprovada uma moção onde se pediu que “é urgente parar os bombardeamentos, é urgente pôr fim a esta escalada”, protegendo a população da Faixa de Gaza. “É urgente obrigar Israel a cumprir as normas do direito internacional, pôr fim à ocupação da Palestina”, pediu-se.

O apoio ao povo palestino e o fim do conflito que já tem décadas é também motivo de um debate que vai decorrer em Visue, no Carmo’81 a 11 de Novembro, onde será ainda exibido o filme “Fight for Gaza”.

Segundo o Ministério da Saúde do Hamas, 9.061 pessoas, incluindo 3.760 crianças, foram mortas na Faixa de Gaza desde o início da guerra com Israel, depois do ataque do Hamas em 7 de outubro em solo israelita.
Em resposta a este ataque, Israel declarou guerra ao Hamas, bombardeando várias infraestruturas na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.
O conflito entre Israel e o Hamas causou já milhares de mortos e feridos, entre militares e civis, nos dois territórios.

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