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O presidente da Federação Académica de Viseu (FAV), Bruno Faria, mostrou-se hoje preocupado com a falta de alojamentos para estudantes do ensino superior na cidade viseense e com o aumento do preço do arrendamento de quartos.
Segundo o dirigente estudantil, os relatos que chegam no arranque das matrículas dos alunos colocados na primeira fase do concurso nacional de acesso ao ensino superior apontam para dificuldades no acesso ao mercado de habitação para os caloiros.
“Estamos a receber relatos de quem está a dar o apoio nas matrículas e dos pais dos alunos que vêm agora para aqui de que não conseguem encontrar habitações, ou seja, não há a abundância jornal de habitações e para além disso, os preços têm aumentado em relação aos anos anteriores”, afirmou.
Cada quarto custa em média agora 200 euros por mês, sem despesas incluídas, num aumento do custo que “pode ser um entrave às famílias para colocarem os filhos” em Viseu.
Bruno Faria diz que o problema é ainda maior para os estudantes que chegam agora e se candidatam às bolsas de estudo, sendo que o tempo de espera pode chegar aos quatro meses.
“Esta espera muitas vezes contribui para o aluno abandonar o ensino superior”, adiantou.
O dirigente da FAV encara com bons olhos Câmara de Viseu tem projeto para alojamento de estudantes no centro histórico aprovadas ao Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que foram apresentadas pelo município de Viseu e pelo Instituto Politécnico com vista à construção de novas residências de estudantes, mas salienta que estes projetos “não dão respostas rápidas”.
“Uma residência pode demorar dois a três anos a estar pronta e nós precisamos de soluções agora”, disse, defendendo a criação de novas ajudas e de complementos ao alojamento nas bolsas para mitigar a situação.
“Sem novas habitações para além de termos um aumento do preço, temos a redução da oferta de habitação”, avisou.
Bruno Faria alertou ainda para outro problema que vai marcar o próximo ano letivo: o aumento do custo de vida, o que constitui mais um risco para as famílias e estudantes do ensino superior.
“Os alunos vêm agora com uma expectativa de despesa e no final do ano e início do próximo podem ter uma despesa totalmente diferente. Falo na subida das despesas da água, luz e gás”, concluiu.