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Uma equipa multinacional de investigadores japoneses e espanhóis realizou levantamentos de alta precisão no Dólmen de Antelas, em Oliveira de Frades, utilizando tecnologia de scan de laser e scan ótico com o objetivo de criar modelos tridimensionais daquele monumento megalítico.
A iniciativa, que decorreu entre os dias 8 e 10 de setembro, insere-se no âmbito da Arqueologia Cognitiva, uma nova área de investigação que procura compreender de que forma o cérebro humano reage ao entrar numa câmara funerária milenar e ao contacto visual com os motivos pintados e gravados nos esteios.
Os modelos 3D permitirão não apenas divulgar o monumento a quem nunca o visitou, mas também registar, com recurso a aparelhos neurológicos, as reações cognitivas provocadas pela experiência.
O projeto envolveu investigadores de referência internacional como Fujita Haruhiro, reitor da Faculty of Business and Informatics da Niigata University of International and Information Studies; Kawano Kazutaka, diretor da Curatorial Research Division do Tokyo National Museum; o Kai Tateuchi, do Archaeological Cultural Properties Laboratory da Tohoku University; e o curador Ryo Yamamoto, também do Tokyo National Museum.
A grande singularidade do Dólmen de Antelas é a presença de pinturas bicromáticas (vermelho e preto) nos esteios da câmara funerária. Todas as lajes da câmara apresentam decorações. Antelas é um dos monumentos mais ricos em arte megalítica pintada/gravadade em Portugal, possuindo uma diversidade de motivos decorativos e simbólicos (linhas, figuras antropomórficas estilizadas, motivos solares e lunares, labirintos, etc Está classificado como Monumento Nacional desde 1990