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Estar ou não estar na UE, uma saída há muito anunciada!

 A PSP e o (reivindicado) direito à greve
30.07.21
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O Reino Unido saiu da União Europeia a 31 de Janeiro de 2020, após esta data este passou a ser considerado um país terceiro. Até 31 de dezembro de 2020, o Reino Unido encontrava-se num período de transição no qual continuava a aplicar o direito da União, mas deixou de estar representado nas instituições da União Europeia. Este período serviu para que os vários agentes económicos se preparassem adequadamente para a nova realidade, de forma a diminuir o impacto e os custos decorrentes desta saída.
A partir de 2021 a realidade alterou-se.
A decisão de sair remonta a 23 de Junho de 2016 onde no primeiro referendo 51,9% dos britânicos votaram para abandonar a União Europeia. Desde cedo se percebeu que havia um padrão de voto determinado pela idade, educação, ideologia, salários e geografia, dado que as zonas mais dependentes da União Europeia eram aquelas que pretendiam sair.
Com este método, David Cameron colocou na mão do povo Britânico uma decisão tão importante como o Brexit, sem refletir sobre as consequências que tal escolha podia trazer para o futuro da Nação. Esta atitude foi um pouco irrefletida pois, apesar do país viver em Democracia existem decisões que devido à sua complexidade só podem ser tomadas pelos decisores políticos eleitos.
O Brexit afetou, claramente, o eixo União Europeia – Reino Unido.
As principais razões que justificam esta decisão de abandono foram a imigração, a possibilidade do Reino Unido celebrar novos acordos comerciais e a diminuição da probabilidade de ocorrência de ataques terroristas. Para além disso, era importante evitar a regulação empresarial excessiva da União Europeia e recuperar a soberania em matéria de agricultura e pescas.
Diferentes estudos apontaram consequências negativas para o Reino Unido, entre elas a redução do Investimento Direto Estrangeiro de 16 a 20%, especialmente na área dos serviços e decréscimo da aceitação de projetos de Inovação e Desenvolvimento. Assim sendo, o Reino Unido tem um grande percurso a percorrer se quiser reconquistar a sua posição e consequentemente manter a estabilidade.
Em termos de imigração o que se esperava não se verificou, existindo uma tendência crescente.

Relativamente ao Produto Interno Bruto, a União Europeia-27 apresenta, a partir de 2016, uma tendência crescente, enquanto o Reino Unido praticamente estagnou, como se observa no gráfico abaixo apresentado. Comparando estes dados é possível concluir que o impacto do Brexit, não foi tão negativo para a União Europeia nem tão positivo para o Reino Unido quanto se previa. Contudo isto é apenas o início e ainda se estão a perceber as consequências do que este acordo trará.

Atendendo ao mercado de trabalho, verifica-se um decréscimo da taxa de desemprego quer para os cidadãos nacionais, quer para os estrangeiros, havendo uma menor taxa de desemprego para trabalhadores de nacionalidade britânica. Na União Europeia verifica-se o mesmo padrão.
A taxa de desemprego no Reino Unido em 2019 foi a mais baixa dos últimos 20 anos.
O objetivo do Reino Unido passava por ganhar um certo grau de independência e soberania e ter um crescimento económico considerável. Resumindo, o Reino Unido sempre considerou a UE como um entrave no seu sucesso. Todavia, os dados disponíveis até à data, pouco demonstram estas conquistas.
Assim, pode-se questionar se esta decisão foi tomada de ânimo leve… O facto é que apenas 51,9% dos britânicos votaram para sair da União Europeia. Esta percentagem representa uma minoria dentro da maioria.

Maria Beatriz Naia – Tiago Matos Santos – Diana Teixeira – Luna Morgado
Alunos da Licenciatura de Economia
(DEGEIT – Universidade de Aveiro)

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